Cinco brasileiros são presos com 'arsenal' na fronteira com o Paraguai

O caso ocorreu em Pedro Juan Caballero e Zanja Pyta, regiões de fronteira próximas a Ponta Porã, no Mato Grosso do Sul

© Shutterstock

Justiça PARAGUAI-PRISÃO 26/10/21 POR Folhapress

SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) - Cinco brasileiros foram presos e deportados do Paraguai com um arsenal de fuzis e diversos cartuchos no sábado (23). O caso ocorreu em Pedro Juan Caballero e Zanja Pyta, regiões de fronteira próximas a Ponta Porã, no Mato Grosso do Sul.

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Segundo a polícia paraguaia, um dos detidos, Luiz Gustavo Alves Aguiar, foi preso em uma zona industrial e possuía ordem de prisão no Brasil. Com ele foram apreendidos celulares, dinheiro em espécie, dois veículos e um equipamento de rádio.

Em outra ocorrência, a polícia deteve mais quatro brasileiros em um estabelecimento na zona rural. Entre elas estava Jefferson Kelvin Gonçalves de Oliveira, que também era procurado no Brasil por Tráfico Internacional de Drogas e Homicídios. As demais identidades ainda serão confirmadas.

Com eles, a polícia apreendeu dois fuzis Ak-47 com seis carregadores; um rifle M4, marca Colt LT, calibre 5,56, com dois pentes; cartuchos; uma pistola Glock17 de proveniência austríaca, com dois carregadores; celulares e equipamento de comunicação de rádio.

Ainda, de acordo com a polícia paraguaia, os detidos foram entregues à Polícia Federal da Cidade de Foz do Iguaçu. O UOL entrou em contato com a corporação para saber mais informações sobre a deportação e a defesa dos suspeitos, mas não obteve retorno até a publicação da reportagem. O espaço segue aberto para eventuais esclarecimentos.

Violência na fronteira

Uma série de mortes têm sido registradas na fronteira do Brasil com o Paraguai. Nestas ocorrências, os criminosos deixam bilhetes para trás, em uma tentativa de despistar a polícia.

Um levantamento feito pelo UOL identificou ao menos seis crimes com essas características em meio às 28 mortes ligadas ao narcotráfico nos últimos três meses - média de um homicídio a cada três dias.

Especialistas veem relação entre essa prática com uma possível tentativa do PCC (Primeiro Comando da Capital) de desvincular a facção criminosa paulista das investigações relacionadas aos assassinatos na divisa com o Paraguai.

As mortes são geralmente assinadas pelos "Justiceiros da Fronteira". Segundo a polícia paraguaia, a organização criminosa começou a atuar no país em 2014 e ficou "algum tempo" sem agir.

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