OMS aprova uso emergencial da vacina Covaxin para Covid-19

A agência não recomenda a aplicação em grávidas

© Getty Images

Lifestyle VACINA-COVAXIN 03/11/21 POR Folhapress

SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) - A Organização Mundial da Saúde (OMS) aprovou nesta quarta-feira (3) o uso emergencial da vacina anticovid-19 Covaxin para pessoas maiores de 18 anos, com intervalo de 4 semanas entre as doses. A agência não recomenda a aplicação em grávidas.

PUB

Desenvolvida pelo laboratório indiano Bharat Biotech, o imunizante é o oitavo na lista de vacinas contra Covid-19 que a OMS autoriza o uso emergencial desde o início da pandemia de coronavírus, em março de 2020.

A OMS avalia a qualidade, segurança e eficácia das vacinas contra covid-19. O procedimento é pré-requisito para o fornecimento da vacina ao Covax, consórcio de distribuição de vacinas para países pobres e em desenvolvimento. A recomendação da OMS também viabiliza que os países agilizem a própria aprovação regulatória para importar e administrar vacinas.

No olho da CPI

Documentos enviados pelo Ministério das Relações Exteriores à CPI revelaram que o valor de US$ 15 por dose negociado pelo governo brasileiro para a compra do imunizante era superior ao estimado pela Bharat Biotech. Em comunicado publicado em junho, a Precisa Medicamento havia informado que o preço praticado no Brasil estava em conformidade com os custos para o mercado global.

Em agosto, o governo efetuou a rescisão unilateral do contrato entre a Precisa Medicamentos -farmacêutica que intermediava a venda da vacina Covaxin- com o governo brasileiro.

Pelo contrato, seriam compradas 20 milhões de doses do imunizante -ao custo de R$ 1,6 bilhão. Em junho, após denúncias de irregularidades envolvendo a compra dos imunizantes se tornar alvo da CPI da Pandemia do Senado, a suspensão do acordo foi anunciada pelo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga.

No mesmo mês a fabricante Bharat Biotech anunciou a rescisão de seu contrato com a Precisa. Em nota divulgada na época, a farmacêutica indiana afirmou que o contrato celebrado com a empresa brasileira para introduzir a vacina Covaxin no Brasil havia sido suspenso "com efeito imediato".

O deputado federal Luis Miranda (DEM-DF) e o irmão dele, o servidor do Ministério da Saúde Luis Ricardo Miranda, apresentaram aos senadores da CPI da Covid suspeitas de irregularidades no contrato da Covaxin. Segundo eles, houve pressões internas no Ministério da Saúde para que a vacina fosse aprovada.

Miranda afirma ter alertado Bolsonaro em janeiro sobre as suspeitas de irregularidades na compra da vacina indiana. Em 20 de março, o deputado e seu irmão reuniram-se com o presidente.

Luis Miranda disse que Bolsonaro suspeitou de Ricardo Barros (PP-PR), atual líder do Governo na Câmara, e teria dito que pediria um inquérito na Polícia Federal sobre o contrato. Não há informações sobre um inquérito do tipo em andamento.

O presidente da CPI, senador Omar Aziz (PSD-AM), chegou a afirmar que as acusações talvez sejam as mais graves recebidas pelo colegiado.

PARTILHE ESTA NOTÍCIA

RECOMENDADOS

fama Rio Grande do Sul Há 23 Horas

Grávida, Miss Brasil 2008 está desaparecida há 3 dias após chuvas no RS

justica Santos Há 16 Horas

Homem é flagrado abusando sexualmente de moradora em situação de rua

justica São Paulo Há 23 Horas

Corpo achado em matagal é de adolescente que sumiu ao comprar lanche

brasil justa causa Há 23 Horas

Bancária é demitida ao postar foto no crossfit durante afastamento médico

lifestyle Ozempic Há 23 Horas

'Seios Ozempic' entre os possíveis efeitos colaterais do antidiabético

brasil enchentes no Rio Grande do Sul Há 16 Horas

Sobe para 57 o número de mortos em temporais do RS

fama MADONNA-RIO Há 17 Horas

Show Madonna no Rio será com playback, assim como outros da turnê; entenda

fama Rio de Janeiro Há 23 Horas

Madonna faz show hoje para 1,5 milhão de fãs; saiba tudo do evento

fama AYRTON-SENNA Há 18 Horas

Galisteu revela 3 sonhos não realizados de Ayrton Senna

brasil CHUVA-RS Há 21 Horas

Guaíba chega a 4,96 metros e atinge o maior nível de sua história