IFood diz que ataque foi causado por funcionário de empresa terceirizada

Um funcionário decidiu mudar nomes de restaurantes com mensagens ofensivas

© Divulgação

Tech Ataque 03/11/21 POR Estadao Conteudo

O aplicativo de delivery IFood teve, na noite de terça-feira, 2, nomes de restaurantes alterados para mensagens de ofensas políticas e antivacinas, além de apoio ao presidente Jair Bolsonaro. Dentre os nomes dos estabelecimentos alterados estão "Lula Ladrão", "Bolsonaro 2022", "Marielle de Franco Peneira" e "Vacina Mata".

Em pronunciamento nas redes sociais, o aplicativo de delivery declarou que o incidente foi causado por meio da conta de um funcionário de uma empresa prestadora de serviço de atendimento que tinha permissão para ajustar informações cadastrais dos restaurantes na plataforma. Segundo a empresa, a situação ocorreu com aproximadamente 6% dos estabelecimentos.

Apesar do incidente, de acordo com o IFood, os dados de meios de pagamento dos usuários na plataforma estão seguros. "Os dados de meios de pagamento não são armazenados nos bancos de dados do iFood, ficando gravados apenas nos dispositivos dos próprios usuários, não tendo havido comprometimento de dados de cartões de crédito", esclareceu.

O pronunciamento ainda afirma que também não houve "qualquer indício de vazamento da base de dados pessoais de clientes ou entregadores cadastrados na plataforma".

Nas redes, a situação gerou revolta dos parlamentares. Em publicação no Twitter, a deputada federal Fernanda Melchionna (PSOL-RS), classificou a troca de nomes, citando as frases "Marielle Peneira" e "Vacina Mata", como "crueldade bizarra". "Burlar-se da morte, do luto, da tragédia, é bárbaro, brutal e inaceitável", afirmou.

Enquanto isso, o deputado José Guimarães (PT-CE) comentou que "fazer piada com o nome de Marielle Franco mostra o tamanho da mediocridade dos bolsonaristas". "O recente hackeamento do iFood só reforça que o lugar dessa corja é o esgoto da história", disse, no Twitter. Já o deputado federal Paulo Ramos (PDT-RJ) alegou que a ação se refere ao "gabinete do ódio", termo utilizado para descrever a atuação de assessores que comandariam ataques a adversários de Bolsonaro.

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