Consumo excessivo do álcool pode levar à doença hepática

Exames de imagem indolores e não invasivos auxiliam o especialista no diagnóstico difícil de problemas no fígado

© Pixabay

Lifestyle Alerta 08/02/16 POR Notícias Ao Minuto

De acordo com os dados do Ministério de Saúde, o Distrito Federal foi o quarto estado com a maior frequência de consumo abusivo de bebidas alcoólicas em 2014. Sabe-se que com a chegada do carnaval, a tendência é que esse número aumente. Alguns perigos deste feriado prologando de cinco dias já são bem conhecidos, como o aumento de acidentes de trânsito, muitas vezes causados por motoristas embriagados. Mas esse consumo excessivo, e crônico, do álcool pode levar também a problemas de saúde, como a doença hepática alcoólica.

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Marcos Madureira, médico radiologista que integra o corpo clínico do Laboratório Exame, explica que o fígado pode ser afetado por diversas doenças, dentre as quais podemos citar tumores, infecções, como as hepatites virais, e muito comumente sofre pelo uso de substâncias químicas como o álcool. “O consumo inadequado da bebida alcoólica pode levar à esteatose hepática, a hepatite alcoólica, a cirrose e o desenvolvimento de Hepatocarcinoma (tumor maligno primário do fígado)”, lista.

O especialista indica o acompanhamento médico constante para a avaliação da necessidade em se solicitar exames complementares para o diagnóstico da Doença Hepática Alcoólica, já que ela tende a ter poucos sintomas claros. “O diagnóstico baseia-se em um conjunto de achados advindos do exame clínico, exames laboratoriais e métodos de diagnóstico por imagem. É o caso da ultrassonografia, a tomografia computadorizada e, em última análise, a Ressonância Magnética do fígado”, exemplifica o médico.

Saiba qual exame pode ser solicitado

De acordo com Dr. Madureira, a ultrassonografia destaca-se como método de escolha para a abordagem inicial. “Isso porque ele é capaz de detectar diversas alterações na forma, no tamanho e no aspecto do fígado que se apresenta com lesões relacionadas ao abuso de álcool. A ultrassonografia também se destaca por ser um método barato, amplamente disponível, de rápida excecução, e que não utiliza radiação ionizante, necessitando apenas de um jejum de 6 a 8 horas”, reforça.

Em um segundo momento, o médico pode demandar a tomografia computadorizada, sobretudo quando os primeiros exames trazem sinais de doença hepática alcoólica já em estágios avançados, ou quando a ultrassonografia não for capaz de esclarecer outros achados encontrados em outros exames. “A tomografia computadorizada é um método rápido e bastante sensível e eficaz para a detecção e caracterização da maior parte das lesões relacionadas a doença hepática alcóolica. Na maioria das vezes, requer o uso de meio de contraste venoso, com o objetivo de se estudar as propriedades vasculares do fígado e das lesões relacionadas”, esclarece o especialista.

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