Animais que estão quase desaparecendo na Amazônia
Todos esses mamíferos, aves e anfíbios estão numa Lista Vermelha de espécies animais selvagens vulneráveis ou ameaçadas
Animais que estão quase desaparecendo na Amazônia
A recente Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas da COP26 ressaltou mais uma vez a ameaça global das mudanças climáticas e a necessidade urgente de enfrentar a crise antes que seja tarde demais. Mas para muitas espécies de animais, o ponto mais crítico já chegou. São muitos mamíferos, aves e anfíbios enfrentando uma possível extinção. Talvez em nenhum outro lugar da Terra esta ameaça à vida esteja tão exemplificada quanto na Amazônia. A União Internacional para a Conservação destaca a América do Sul como "um dos subcontinentes mais ricos em termos de diversidade cultural e biológica". Mas sua Lista Vermelha — um indicador crítico da saúde da biodiversidade mundial — registra centenas de animais que lá habitam como vulneráveis, ameaçados ou criticamente ameaçados.
Clique e se assuste com a vida selvagem à beira do desaparecimento na Amazônia.
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Macaco-a r a n h a-de-cara-branca
Endêmica do Brasil, a população dessa espécie de macaco-a r a n h a está diminuindo à medida que seu habitat florestal é perdido para a produção de soja, desmatamento e construção de estradas. Além disso, é considerada uma iguaria e caçada como comida.
Status da Lista Vermelha: Em perigo.
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Mico-de-goeldi
Este pequeno macaco vive na região da bacia amazônica da Bolívia, Brasil, Colômbia, Equador e Peru. Seu habitat natural é denso, limpo pela vegetação rasteira, um ambiente em declínio devido ao fogo e ao desmatamento.
Status da Lista Vermelha: Vulnerável.
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Tracajá
Uma das maiores tartarugas fluviais da América do Sul e nativa da bacia do rio Amazonas, o tracajá está em risco devido à predação de humanos, aves, cobras, peixes grandes, sapos e alguns mamíferos.
Status da Lista Vermelha: Vulnerável.
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Anta
Este animal vive em vários tipos de meio ambiente: floresta, savana, arbustos, pastagens e zonas úmidas do interior. O maior mamífero terrestre nativo sobrevivente na Amazônia já está extinto em partes do Brasil e em outros lugares da região amazõnica.
Status da Lista Vermelha: Vulnerável.
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Gato-maracajá
A perda de habitat devido ao desmatamento teve um efeito devastador sobre este pequeno, solitário e noturno gato selvagem.
Status da Lista Vermelha: quase ameaçado.
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Uacari-Branco
Este macaco de aparência estranha com seu rosto vermelho brilhante e cabeça careca é restrito a habitats arborizados próximos à água na Amazônia ocidental do Brasil e do Peru. O número de indivíduos está diminuindo rapidamente, com quatro subespécies perto da extinção.
Status da Lista Vermelha: Vulnerável.
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Boto-cor-de-rosa
Esta espécie de golfinho do rio Amazonas é distinguido por sua tonalidade rosa. A perda de habitat e o emaranhamento inadvertido nas linhas de pesca são duas razões pelas quais os números estão diminuindo.
Status da Lista Vermelha: Em perigo.
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Pato-mergulhão
O pato-mergulhão é uma das aves aquáticas mais ameaçadas do mundo. O soterramento dos rios causado pela expansão das atividades agrícolas, mineração, degradação de bacias hidrográficas e erosão do solo, bem como pelo desmatamento, levou essa espécie a chegar a possivelmente 250 aves ou menos sobreviventes na natureza.
Status da Lista Vermelha: Criticamente ameaçada.
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Crocodilo-do-orinoco
Nomeada por causa do rio Orinoco, esta espécie de crocodilo foi caçada impiedosamente por sua pele nos séculos XIX e XX, e os números nunca se recuperaram. O tráfico de filhotes à venda no comércio de animais vivos, além do aumento da poluição da água, está empurrando este raro réptil para a extinção.
Status da Lista Vermelha: Criticamente ameaçada.
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Gato-do-mato-pequeno
O gato-macambira, mumuninha ou gato-maracajá-mirim pode ser encontrado desde a América Central até o Centro-Oeste do Basil. Um animal pequeno e esguio, o felino é geralmente noturno, mas isso não o impediu de ser caçado por sua pele, que é altamente valorizada e muitas vezes vendida ou transformada em roupas. Além da caça furtiva, o desmatamento também está ameaçando o bem-estar geral do animal.
Status da Lista Vermelha: Vulnerável.
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Jocotoco antpitta
O declínio no número de indivíduos desta espécie tímida é culpa tanto da qualidade do habitat quanto da disponibilidade. O jocotoco antpitta é uma ave florestal que tende a se alimentar no solo ou perto do solo, já que é especializado em comer formigas.
Status da Lista Vermelha: Em perigo.
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Mico-leão-dourado
Um censo realizado em 2018 concluiu que restam cerca de 3.200 micos-leões-dourados em seu habitat natural, as matas costeiras do Atlântico do Brasil.
Status da Lista Vermelha: Em perigo.
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Mutum-de-fava
Este pássaro bonito só é encontrado em florestas tropicais remotas na bacia amazônica ocidental, um habitat que está sendo progressivamente desmatado. A caça é outra grande ameaça à existência do mutum-de-fava.
Status da Lista Vermelha: Em perigo.
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Macaco-barrigudo-colombiano
Nativas da Colômbia, as populações desta espécie particular de macaco foram dizimadas pela perda de habitat, caça ilegal e contrabando para fazerem deles animais de estimação.
Status da Lista Vermelha: Criticamente ameaçada.
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Arapuça
Em menos de 25 anos, a arapuça viu seu número diminuir em mais de 80%. A perda de habitat (devido à expansão pecuária e agrícola) e a caça à sua carne, são as razões fundamentais para seu rápido declínio. Na foto está um filhote em cativeiro.
Status da Lista Vermelha: Criticamente ameaçada.
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Onça-p i n t a d a
Uma das criaturas mais icônicas da região amazônica, a onça-p i n t a d a está ameaçada pela perda de habitat, caça ilegal e assassinatos em situações de conflito entre humanos e animais selvagens, particularmente com fazendeiros na América Central e do Sul. Seus números caíram preocupantemente desde o final da década de 1990.
Status da Lista Vermelha: quase ameaçado.
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Ariranha
Encontrada em toda a América do Sul, mas vivendo principalmente dentro e ao longo do rio Amazonas e no Pantanal, a ariranha sofreu perda de habitat e degradação a ponto de ser hoje uma das espécies de mamíferos mais ameaçadas de extinção nos Neotrópicos (as Américas e toda a zona temperada sul-americana).
Status da Lista Vermelha: Em perigo.
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Arara-de-garganta-azul
Pensava-se que a arara-de-garganta azul estava extinta há anos até sua redescoberta nas savanas do norte da Bolívia em 1992. Estima-se que haja menos de 500 indivíduos remanescentes na natureza.
Status da Lista Vermelha: Criticamente ameaçada.
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macaco-a r a n h a-branco
Nos últimos 50 anos, a população de macacos-a r a n h a diminuiu cerca de 50% devido à perda de habitat e à caça. Isso aconteceu mesmo este animal ocupando uma grande faixa que abrange o noroeste da Amazônia na Colômbia, Equador, Venezuela, Peru e Brasil.
Status da Lista Vermelha: Em perigo.
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Rã equatoriana
Acreditava-se que este anfíbio estava extinto até sua redescoberta em 2016. Coincidentemente, outra espécie de anfíbio, o sapo Atelopus balios (que não era visto desde 2002) reapareceu 12 meses antes, em 2015.
Status da Lista Vermelha: Criticamente ameaçada.
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Cuxiú-p r e t o
A preocupação com o cuxiú-p r e t o está crescendo exponencialmente à medida que a fragmentação e destruição do seu habitat e a caça ilegal reduzem ainda mais o número desse raro primata, agora um dos mais ameaçados da Amazônia.
Status da Lista Vermelha: Em perigo..
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Curriqueiro-real
Encontrado apenas nos Andes do sudeste do Peru e na região amazônica adjacente da Bolívia, o curriqueiro-real tem uma população inferior a 250 indivíduos. Um habitat severamente fragmentado e em rápido declínio causado por incêndios e pastagens pesadas é o culpado por seu risco de extinção.
Status da Lista Vermelha: Criticamente ameaçada.
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Peixe-boi-da-amazônia
Gentil e inofensivo, o peixe-boi vive na Bacia Amazônica no Brasil, Peru, Bolívia, Colômbia, Equador e Venezuela. A principal ameaça à sua existência é a caça. A mortalidade dos filhotes, as mudanças climáticas e a perda de habitat também contribuem para que a espécie diminua.
Status da Lista Vermelha: Vulnerável.
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Ararajuba
Este colorido pássaro residente da Bacia Amazônica é um dos favoritos dos caçadores furtivos, atraídos por recompensas do comércio ilegal de animais de estimação. O habitat da ave nas florestas tropicais da Amazônia está cada vez mais ameaçado, aumentando a pressão sobre a espécie.
Status da Lista Vermelha: Vulnerável.
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Sauim-de-coleira
Caracterizados por sua cabeça e orelhas sem pelos, esses primatas são incomuns e marcantes na aparência. Os sauins-de-coleira estão enfrentando múltiplas ameaças à sua sobrevivência a longo prazo, sendo a perda de habitat (que não é muito amplo) um dos maiores problemas.
Status da Lista Vermelha: Criticamente ameaçada.
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Beija-flor brilhante-de-garganta-rosa
As florestas subtropicais ou tropicais úmidas da Colômbia, Equador e Peru são os habitats naturais desta deslumbrante espécie de beija-flor. O desmatamento, no entanto, está tornando os avistamentos desta ave distinta mais raros a cada ano.
Status da Lista Vermelha: Vulnerável.
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Arara-azul
Outra espécie de pássaro valorizada por caçadores ilegais que trabalham para o comércio ilegal de animais de estimação, a arara-azul é a maior arara e a maior espécie de papagaio voador. A perda de habitat é uma razão adicional para a diminuição dos números.
Status da Lista Vermelha: Vulnerável.
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Preguiça-de-coleira
Esta espécie de preguiça só vive no Brasil, na floresta tropical litorânea. Seu alcance, no entanto, já foi muito maior. A preguiça-de-coleira agora só pode ser encontrada no norte da Bahia. A perda de habitat florestal como resultado da extração de madeira, produção de carvão vegetal e desobstrução para plantações e pastagens de gado é a razão pela qual agora este animal está sob risco.
Status da Lista Vermelha: Vulnerável.
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Brasil
Animais
23/11/21
POR Notícias ao Minuto Brasil
A recente Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas da COP26 ressaltou mais uma vez a ameaça global das mudanças climáticas e a necessidade urgente de enfrentar a crise antes que seja tarde demais. Mas para muitas espécies de animais, o ponto mais crítico já chegou. São muitos mamíferos, aves e anfíbios enfrentando uma possível extinção. Talvez em nenhum outro lugar da Terra esta ameaça à vida esteja tão exemplificada quanto na Amazônia. A União Internacional para a Conservação destaca a América do Sul como "um dos subcontinentes mais ricos em termos de diversidade cultural e biológica". Mas sua Lista Vermelha — um indicador crítico da saúde da biodiversidade mundial — registra centenas de animais que lá habitam como vulneráveis, ameaçados ou criticamente ameaçados.
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