© DR
O Tribunal de Contas da União, que é responsável pela fiscalização das contas do governo, também pretende enxugar suas despesas por conta do orçamento menor este ano. Segundo o jornal O Globo, a decisão do tribunal de fazer o seu próprio ajuste fiscal revelou o tamanho e o perfil das despesas da instituição que controla os gastos públicos.
PUB
O órgão pretende economizar R$ 36,04 milhões este ano e, para isso, elaborou uma lista com 40 medidas previstas. Dentre elas, estão diminuir a iluminação dos corredores e salas da sede em Brasília, reduzir o ar condicionado, acabar com as bebidas quentes fornecidas por máquinas e com a água mineral em garrafinhas.
O auxílio-alimentação, o benefício pré-escolar para filhos dos servidores e o ressarcimento de despesas com plano de saúde não serão reajustados. No boletim interno, a administração do TCU reconhece que os benefícios estão entre os mais altos do funcionalismo público federal. Até um poço artesiano será cavado para irrigar os jardins da Corte.
As lâmpadas apagadas na sede (medida que já começou a valer) representarão uma economia anual de R$ 150 mil. O ar condicionado custará R$ 600 mil a menos no órgão. As máquinas que fornecem bebidas quentes a servidores e visitantes custam R$ 550 mil por ano. As garrafinhas de água mineral custam R$ 850 mil por ano.
O TCU decidiu cortar, também, 120 dos 600 estagiários, à medida em que acabarem os contratos. As dispensas já começaram. A medida representará uma economia de R$ 1,43 milhão. Os estagiários custam R$ 7,15 milhões por ano.