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A equipa de campanha do candidato republicano à Casa Branca Ted Cruz teve de retirar rapidamente um vídeo em que atacava concorrentes republicanos, depois de se ter apercebido de que uma das atrizes participou em filmes eróticos.
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O filme de Ted Cruz, campeão da direita religiosa e vencedor das eleições no Iowa, era inofensivo: um grupo de eleitores decepcionados discutia calmamente, em círculo, as traições dos candidatos conservadores que se tornavam demasiado conservadores depois de eleitos.
Em um momento, a atriz Amy Lindsay, uma loura elegante encarnando uma eleitora diz a outra participante: "Talvez, da próxima vez, deva votar por algo mais do que uma cara bonita".
Depois da primeira difusão do vídeo, na quinta-feira, o site The Daily Caller rapidamente notou que Amy Lindsay era também "uma atriz porno", tendo participado, segundo a base de dados IMDB, em filmes com títulos sugestivos, como "Beverly Hills Bordello" ou "Private Sex Club".
A equipa de campanha de Ted Cruz decidiu rapidamente retirar o vídeo, receando que a imagem forjada pelo ultraconservador pudesse ficar associada à da atriz pornô.
"Infelizmente, a sociedade encarregada da escolha dos atores não verificou o que ela tinha feito", explicou uma porta-voz de Ted Cruz, Catherine Frazier, ao Daily Caller.
Por seu turno, Amy Linday reagiu na rede social Twitter, dizendo: "Profundamente decepcionada pela equipa de campanha de Ted Cruz, que retirou o 'spot' televisivo em que eu participava".
Questionada pelo sítio BuzzFeed, Lindsay garantiu que nunca tinha feito filmes pornográficos, limitando-se ao cinema erótico e a outros mais convencionais.
Perante a agitação mediática suscitada pela retirada do vídeo, Lindsay afirmou hoje ao Washington Post "que não quis prejudicar a campanha" de Ted Cruz.
"Sou uma atriz de charme. Voto conservador e republicano. Mesmo por todo o dinheiro do mundo, nunca participaria numa publicidade para Hillary Clinton", declarou.