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Fani Pacheco deu uma declaração polêmica na semana passada, quando disse que as rainhas de bateria que não são famosas ou pagaram caro pela fantasia ou fazem sexo com o presidente da escola, e depois de ter sido expulsa da concentração porque não estava credenciada, a ex-BBB disse que não vai mais desfilar no Carnaval, em entrevista ao EGO:
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"Não retiro o que disse. Falei o que todo mundo sabe, mas ninguém fala. Não sou top, não pagaria 150 mil reais e não daria para o presidente da escola. Nunca mais desfilei por isso. Não me encaixo em nenhum dos três tópicos", disparou a subcelebridade, que está fora da avenida desde 2009, quando saiu pela Beija-Flor.
"Odiei desfilar. Achei os bastidores do carnaval uma sacanagem. Fora o glamour da avenida, que é lindo, é tudo uma sacanagem. Rola muito interesse, das mulheres em aparecer e dos homens em pegar. Me estressei tanto nos anos que desfilei que não compensa", afirmou. "O povo também é enrolado. O amor do carnaval é uma grande ilusão. É lindo de se ver, mas tão ruim saber o que tem por trás... Gostava mais de assistir na TV, quando eu era a Fani de Nova Iguaçu e achava tudo encantador. Agora vejo que é tudo uma máfia de dinheiro, do jogo do bicho. Não desfilo mais. Se o presidente da escola fosse gay eu desfilava, se ele gostasse realmente de mim. Fora isso, não".
A ex-BBB não poupou nem a apuração. "O carnaval sempre foi injusto, em vários aspectos. Nem sempre a melhor escola é a que ganha, a que se esforça mais. O que vale é o dinheiro, a influência. A vida é um pouco isso, suja. E isso desestimula. Mas do pouco que vi, torci pela Beija-Flor, é claro, e achei a Portela linda. Fiquei feliz também com o resultado da Mangueira porque a comunidade esperava isso há muito tempo", comentou.