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O Presidente de Cuba, Raúl Castro, atribuiu, neste sábado (13), ao patriarca russo Kiril a Ordem José Martí, a mais alta distinção do país, durante a visita oficial do líder da Igreja Ortodoxa Russa à ilha.
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A condecoração, entregue numa cerimónia formal, no Palácio da Revolução, em Havana, é "uma expressão do respeito e afeto" do povo cubano em relação à Igreja Ortodoxa Russa e, "em especial", ao seu líder, Kiril.
Com esta distinção, o Presidente cubano pretende destacar o papel do patriarca russo à frente de uma "Igreja que prestigia o diálogo, o entendimento e o respeito entre os povos".
A Ordem José Martí reconhece também o "permanente trabalho" de Kiril em prol da aproximação de relações entre Cuba e Rússia.
Na cerimónia, a que acorreram diversos membros do governo cubano, Kiril disse que o seu dever é apoiar as relações entre os dois países, baseadas em "fortes raízes" conservadas na "memória histórica de ambos os povos", e reafirmou o seu compromisso em "fazer todo o possível" para que estas ligações alcancem "um novo nível, mais alto, mais ativo".
Hoje, o patriarca russo visitou o Mausoléu do Soldado Internacionalista Soviético e a escola Solidariedade com Panamá, para crianças com necessidades especiais, às quais deu cadeiras de roda, computadores portáteis e brinquedos.
Ainda que não conste na agenda oficial, está previsto que Kiril se reúna com o ex-Presidente cubano Fidel Castro, de 89 anos.
A visita oficial do patriarca russo a Cuba continua até à manhã de domingo, dia em que será celebrada uma liturgia no único templo ortodoxo russo existente na ilha, a Catedral de Nossa Senhora de Cazã.