Cientistas revelam quando atingimos a máxima proteção contra a Covid-19

Equipe de investigadores mediu a resposta celular aos três, sete e 14 dias após a toma da vacina.

© Teresa Nunes/SOPA Images/LightRocket via Getty Images

Lifestyle Vacinas 13/01/22 POR Notícias ao Minuto

Um grupo de pesquisadores do Hospital Universitário Gregorio Marañón, em Madrid, descobriu que o nível máximo de proteção conferido pela Pfizer/BioNtech é atingido sete dias após a toma da segunda dose da Pfizer/BioNtech. Com a Moderna é necessário esperar 14 dias.

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De acordo com o estudo, publicado na revista internacional Frontiers in Immunology e citado pelo El Mudno, a equipe de investigadores mediu a resposta celular aos três, sete e 14 dias após a vacina. "Espera-se que a resposta intensa provocada no momento da vacinação diminua com o tempo, mas ainda não sabemos se a quantidade de memória imunológica que persistem são suficientes ou não para prolongar a proteção a longo prazo", escrevem os autores.

De qualquer forma, ressaltam: "A administração de uma terceira dose aumenta  a memória imunológica e reforçará a proteção contra o desenvolvimento da Covid-19, especialmente junto das pessoas mais vulneráveis ou mais expostas à infecção".

Rafael Correa, um dos autores da pesquisa, afirma que "ainda não se sabe qual é o valor da resposta celular a partir da qual um indivíduo vacinado fica completamente protegido da infecção". Porém, acrescenta, "estes resultados encorajam-nos a consciencializar a população para o fato de que ter recebido apenas a primeira dose destas vacinas provavelmente não é suficiente para conferir proteção, e que, mesmo após a segunda dose, há uma janela de uma/duas semanas em que o nível de proteção ainda não atingiu o seu máximo. 

Nesse sentido, o especialista alerta para a necessidade de continuarem a ser mantidas "precauções extremas", especialmente em pessoas recentemente vacinadas ou que não tenham ainda completado todo o esquema vacinal. "Não devemos esquecer que as vacinas reduzem drasticamente o risco de contrair a doença e de desenvolver sintomas graves, salvando muitas vidas. No entanto, não garantem a 100% que não possamos ser infectados e transmitir o vírus a outras pessoas não vacinadas ou de maior risco”, ressalva.

Leia Também: O sintoma 'invisível' de Ómicron (mas que incomoda e muito)

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