Debate eleitoral e questão fiscal preocupam setor da construção civil

Nesta semana, segundo dados do Boletim Focus, analistas do mercado financeiro voltaram a reduzir a estimativa de alta do Produto Interno Bruto (PIB) para 2022 para alta de 0,28% - na semana passada, a estimativa era de que o indicador subisse 0,36%

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Economia construção civil 15/01/22 POR Estadao Conteudo

As perspectivas de um crescimento geral da economia preocupam o setor da construção civil. O vice-presidente de Economia do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (Sinduscon-SP), Eduardo Zaidan, disse que o "quadro não é bom". "A inflação será menor neste ano que no ano passado, mas não quer dizer que estejamos livres de uma inflação desajustada", ponderou.

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Nesta semana, segundo dados do Boletim Focus, analistas do mercado financeiro voltaram a reduzir a estimativa de alta do Produto Interno Bruto (PIB) para 2022 para alta de 0,28% - na semana passada, a estimativa era de que o indicador subisse 0,36%. A previsão para inflação de 2022 continuou em 5,03%.

Zaidan afirmou ainda que o setor deve sentir os efeitos das eleições presidenciais, que serão um período de incertezas, principalmente com o cenário polarizado como está hoje. "E ainda temos a preocupação fiscal, que é o pano de fundo dos problemas brasileiros."

O analista de construção do Inter Research, Gustavo Caetano, concorda. "Com os últimos números observados, acreditamos que a retomada da atividade da construção está diretamente associada a um cenário macroeconômico mais favorável, mas que ainda permanece volátil diante das incertezas fiscais vigentes e com a aproximação do debate eleitoral", afirmou, em relatório.

Segundo o segmento, o que vai sustentar o PIB da construção neste ano será a abertura de novos canteiros de obras residenciais. Cidades como São Paulo, por exemplo, tiveram recorde de lançamentos em 2021 e 2020. Geralmente, as obras começam cerca de seis a nove meses depois. A partir daí vêm as compras de materiais e equipamentos, contratação de pessoal e serviços, que engrossam o PIB setorial. "O nível de atividade que vemos hoje vai se manter enquanto as obras durarem", disse Zaidan.

O cálculo para o PIB do setor ainda não considera os efeitos da nova onda de covid. "Tem afastamento (de trabalhadores), mas não é uma coisa que podemos comparar com março ou abril de 2020, quando se tinha até 30% do efetivo afastado", comentou Zaidan.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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