Randolfe pede que STF mantenha diretorias da PF que investigam Bolsonaro

O pedido de Randolfe se aplica para a Dicor (Diretoria de Investigação e Combate ao Crime Organizado) e para a DIP (Diretoria de Inteligência Policial)

© Roque de Sá/Agência Senado

Política PF 03/03/22 POR Folhapress

SÃO PAULO, SP (UOL-FOLHAPRESS) - O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) enviou nesta quinta-feira (3) um pedido ao ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes para que sejam proibidas trocas em diretorias da Polícia Federal.

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O pedido de Randolfe se aplica para a Dicor (Diretoria de Investigação e Combate ao Crime Organizado) e para a DIP (Diretoria de Inteligência Policial) e tem o objetivo de evitar interferências em inquéritos que estão em curso, incluindo contra o próprio presidente Jair Bolsonaro (PL).

A solicitação foi motivada pela troca de comando da Polícia Federal feita por Bolsonaro no dia 25 de fevereiro, quando Paulo Gustavo Maiurino foi substituído pelo então secretário-executivo do Ministério da Justiça, Márcio Nunes de Oliveira.

Na visão de Randolfe, o fato se deu por uma interferência de Bolsonaro, que teria ficado descontente com a conclusão da PF de que o presidente cometeu crime ao divulgar em uma de suas lives informações de um inquérito sigiloso a respeito do ataque hacker contra o TSE (Tribunal Superior Eleitoral).

Randolfe sustenta que mudanças nessas diretorias poderiam prejudicar os inquéritos que estão em curso contra políticos com foro privilegiado, incluindo Bolsonaro.

Dentro da Dicor está a Coordenação de Inquéritos, que é responsável por todas as investigações que tramitam no STF e no STJ (Superior Tribunal de Justiça). Já a DIP é responsável por investigações de ataques hackers.

O pedido foi encaminhado diretamente a Alexandre de Moraes por ele ser o ministro responsável pelo inquérito que apura uma suposta interferência de Bolsonaro na PF. Este, instalado a partir das denúncias do ex-ministro Sergio Moro de que o presidente teria tentado interferir na instituição ainda em seu primeiro ano de governo.

Na época, o caso veio à tona justamente quando Bolsonaro trocou o comando-geral da PF, substituindo Maurício Valeixo por Rolando Souza. Este deixou o cargo em abril de 2021 e foi substituído por Maiurino, que saiu em fevereiro.

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