Justiça nega pedido de fiança e Cain Velásquez permanece preso

O ex-campeão do UFC é acusado de tentativa de homicídio premeditado

© Reuters

Esporte Justiça 07/03/22 POR Folhapress

SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) - Cain Velásquez, ex-campeão do UFC, continuará preso enquanto aguarda o julgamento pela acusação de tentativa de homicídio premeditado. A corte determinou nesta segunda-feira (7) que o lutador, em seus atos, foi "extremamente imprudente" e que a liberação dele seria um risco à população, portanto, ele continua na cadeia.

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A lenda do MMA pediu nesta segunda a possibilidade de pagar uma fiança, mas a juíza Shelyna Brown negou o pedido de Cain Velásquez."É claro para esta corte que há evidência clara e convincente que há uma probabilidade substancial que liberá-lo resultaria em graves lesões corporais, não só às testemunhas queixosas nomeadas neste caso como aos residentes de Santa Clara em geral. Este caso envolve alegações de imprudência extrema com a vida humana.", argumentou a juíza Brown, segundo o site MMA Fighting.

Shelyna Brown ainda fez questão de frisar o tamanho da periculosidade dos atos do lutador durante sua fala:

"Abalroar um veículo no meio do dia, onde cidadãos estão dirigindo e cuidando de suas vidas, e atirar desde um carro em outros indivíduos, que é imprudente sob qualquer circunstância. Qualquer um poderia ter sido ferido. Esta corte está tomando a decisão que o risco é grande demais, e não haverá um valor de fiança estipulado neste momento".

Cain Velásquez foi preso na última segunda-feira (28) após perseguir uma caminhonete por 17km em alta velocidade e efetuar disparos contra ela, acertando um homem. O lutador, ao que tudo indica, estaria atrás de um homem que foi acusado de molestar um parente menor de idade de Cain.

Shelyna Brown, antes de tomar sua decisão, ouviu o advogado do lutador, Mark Geragos, e o vice-procurador geral do condado de Santa Clara, Aaron French. Geragos pediu a estipulação de uma fiança e que o lutador possa aguardar o resultado final do julgamento ao lado de sua família.

Segundo o advogado, Cain não apresenta ameaça de fuga e já teve seu passaporte e de seus familiares retirados. A defesa ainda apresentou 37 cartas que defendiam o ex-campeão.

Harry Goularte, o acusado de abusar sexualmente do menor de idade, segue em prisão domiciliar. O próximo julgamento de Cain Velásquez é em 12 de abril. O atleta pode pegar de 20 anos a prisão perpétua se for condenado por tentativa de homicídio.

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