Guerra terá grande impacto em atividade e inflação da zona do euro, diz Lagarde

Para este ano, o BCE reduziu sua projeção de avanço do Produto Interno Bruto (PIB) da zona do euro, de 4,2% para 3,7%, detalhou Lagarde.

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Economia Europa 10/03/22 POR Estadao Conteudo

A presidente do Banco Central Europeu (BCE), Christine Lagarde, previu nesta quinta-feira que a guerra na Ucrânia terá grande impacto no crescimento econômico e inflação da zona do euro. Lagarde, que falou durante coletiva de imprensa sobre a decisão de política monetária desta quinta-feira do BCE, disse que os preços de energia, comércio internacional e confiança serão afetados pelo conflito russo-ucraniano e que o tamanho do impacto dependerá dos desdobramentos da guerra, assim como sanções resultantes e demais medidas.

Para este ano, o BCE reduziu sua projeção de avanço do Produto Interno Bruto (PIB) da zona do euro, de 4,2% para 3,7%, detalhou Lagarde.

Para 2023 e 2024, as previsões são de altas de 2,8% e 1,6%, respectivamente, ela acrescentou.

Já para a inflação ao consumidor, Lagarde disse que o BCE elevou sua estimativa para 2022 de 3,2% para 5,1%. A instituição prevê que a taxa desacelerará para 2,1% em 2023 e 1,9% em 2024.

"É cada vez mais provável que a inflação se estabilize em 2% ao ano no médio prazo", disse Lagarde, referindo-se à meta do BCE.

Energia trará maior impacto

Na coletiva de imprensa, Lagarde afirmou que os custos de energia são o principal motivo por trás do salto na inflação do bloco. Ela ressaltou, no entanto, que as altas de preços se tornaram mais abrangentes, à medida que a energia contamina outros setores.

Lagarde disse também que os riscos à perspectiva econômica cresceram em meio à guerra russo-ucraniana, mas destacou que os bancos da zona do euro permanecem saudáveis, de modo geral.

A chefe do BCE também comentou que as sanções impostas a bancos russos, em resposta à invasão da Ucrânia por forças russas, ainda não causaram pressão financeira significativa.

Em relação ao Programa de Compras de Ativos (APP, na sigla em inglês), Lagarde disse que a redução de compras de ativos dependerá do comportamento futuro da inflação.

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