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"Quando se joga contra 5-3-2, com cinco atrás, abre-se dois pontas, trabalha-se com dois entre linhas com liberdade de articulação - Paquetá e Neymar, ou Coutinho, depois que entrou. Os dois, um avançado como meia esquerda, lateral que vira meia-esquerda, e segundo meio-campista que joga entre linhas, e que joga num plano de corredor pelo lado direito", explicou Tite.
O treinador disse que a opção tática tinha como finalidade dar liberdade ao "talento desses jovens", o que de fato o torcedor pôde ver nas atuações de Vinicius Jr., Neymar e Antony, em especial no primeiro tempo.
"Construção com quatro, balança a bola e inverte pro outro lado, que vai ter um corredor livre para as construções e para deixar os atletas no último terço com liberdade de criação, ou de condução, ou de passe, ou de finta, ou de drible, ou cruzamento ou de chute. Ali é um espaço do talento desses jovens jogadores, que tem essa característica que é impressionante", considerou Tite.
Com os quatro gols diante do Chile, o Brasil chegou à marca de 36 gols marcados nas Eliminatórias, média de 2,25 por jogo. Os bons números são reflexo de um pedido comum de Tite aos jogadores. "O que eu tento colocar bastante a eles (jogadores) é: façam a jogada de uma forma vertical, procurem o gol, porque o gol é a essência maior do futebol. Todo o talento buscando essa objetividade", afirmou o técnico.
Para a despedida da seleção Brasileira nas Eliminatórias Sul-Americanas, terça-feira, na casa da Bolívia, Tite terá de mexer bem no elogiado ataque. Vinícius Jr. e Neymar levaram o segundo cartão amarelo e terão de cumprir suspensão.
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