Secretário de Guedes é cotado para assumir cargo preterido por Pires na Petrobras

Trata-se do secretário especial de Desburocratização, Gestão e Governo Digital, Caio Mario Paes de Andrade.

© Getty

Economia Petrobras 05/04/22 POR Estadao Conteudo

O ministro da Economia, Paulo Guedes, não participou da indicação do economista Adriano Pires para a Petrobras, mas um de seus auxiliares voltou a ser cogitado para o comando da estatal. Trata-se do secretário especial de Desburocratização, Gestão e Governo Digital, Caio Mario Paes de Andrade.

Ele é próximo ao senador Flávio Bolsonaro e tem avaliação positiva no governo pela implantação da plataforma GovBR. Mas, de outro lado, não tem experiência na área de petróleo e gás. As regras de governança exigem experiência de 10 anos no setor. Em conversas no governo, Guedes tem defendido a escolha de um nome que trabalhe para desverticalizar a cadeia produtiva do mercado de combustíveis no País e privatizar a empresa.

Nesta segunda, 4, durante passagem pelo Rio, ele afirmou que estava "sem luz" sobre quem deve assumir o comando da Petrobras após a saída do general da reserva Joaquim Silva e Luna - demitido pelo presidente Jair Bolsonaro por divergências quanto à política de preços dos combustíveis - e a desistência de Pires. "Eu estou sem luz", respondeu ele.

Cotado para o lugar de Silva e Luna, Pires desistiu da indicação para o cargo depois de o governo Bolsonaro receber informações de que o seu nome não passaria no "teste" de governança da empresa, segundo apurou o Broadcast/Estadão, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado.

A desistência vem depois de o Estadão ter publicado que o Ministério Público junto ao Tribunal de Contas da União (TCU) pediu que Pires fosse impedido de assumir o cargo enquanto não houvesse uma investigação do governo (Controladoria-Geral da União e Comissão de Ética) e da Petrobras sobre a atuação dele no setor privado.

Contra subsídios

Guedes já havia dito, na semana passada, que a troca no comando da estatal não era problema dele - o ministro da Economia chegou a minimizar o impacto da demissão de Silva e Luna. "A Petrobras é do Ministério de Minas e Energia. Quem indica o presidente é o presidente da República junto com o ministro de Minas e Energia", afirmou ele, que participava de um evento em Paris.

O ministro é contrário à concessão de subsídios para baratear o preço do combustível vendido no País. O ponto central dele e de integrantes da sua equipe é de que, se for praticar abuso de poder corporativista, o novo comandante da empresa estaria desalinhado com as melhores políticas de mercado.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

PUB

PARTILHE ESTA NOTÍCIA

RECOMENDADOS

politica CHUVA-RS Há 19 Horas

Mortes pelas chuvas chegam a 75 e governador fala em 'Plano Marshall'

justica Santos Há 23 Horas

Homem é flagrado abusando sexualmente de moradora em situação de rua

fama MADONNA-RIO Há 22 Horas

Madonna posta vídeo abraçada com Pabllo Vittar e agradece ao Brasil

fama BERNARD-HILL Há 20 Horas

Morre Bernard Hill, que atuou em 'Titanic' e 'Senhor dos Anéis', aos 79 anos

mundo enchentes no Rio Grande do Sul Há 20 Horas

Papa Francisco reza por vítimas de chuvas no Rio Grande do Sul

brasil Rio Grande do Sul 05/05/24

Loja da Havan fica debaixo d'água em Lajeado, no Rio Grande do Sul

mundo EUA Há 19 Horas

Padre usa 200 mil reais do cartão da igreja para jogar 'Candy Crush'

brasil CHUVA-RS Há 21 Horas

Nível recorde do Guaíba coloca Porto Alegre em alerta de 'inundação severa'

fama MADONNA-RIO Há 20 Horas

Tradutora da Globo viraliza ao evitar expressões sexuais de Madonna em show

politica Rio Grande do Sul Há 21 Horas

Lula chega a centro de operações do Exército em Porto Alegre para se reunir com Eduardo Leite