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O Twitter vai aplicar algumas restrições a mais de 300 contas oficiais associadas ao Governo russo, incluindo a do Presidente, Vladimir Putin. Tais contas deixarão de constar no conteúdo 'recomendado' que aparece na cronologia da rede social, bem como nas notificações ou em qualquer outra funcionalidade da mesma, reporta a BBC.
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O Twitter tinha já adiantado que tomaria quaisquer medidas contra um país que restringisse "o acesso à Internet livre", também do seu envolvimento em "conflitos armados".
A este propósito, destaca ainda que a rede social tem vindo a ser alvo de limitações severas desde que a invasão russa sobre a Ucrânia teve início, no último dia 24 de fevereiro.
Perante este panorama, o Twitter veio agora dizer que permitir aos funcionários do Governo russo publicarem livremente na rede social, ao mesmo tempo que a plataforma é alvo de inúmeras restrições na Rússia, "cria um desequilíbrio de informação prejudicial" - justificando assim a sua mais recente medida.
Deste modo, o conteúdo de mais de 300 contas oficiais do Governo russo deixará de ser "recomendado ou amplificado" perante outros usuários. Ou seja, o algoritmo do Twitter deixará de promover tais contas - que incluem perfis oficiais de Ministérios e Embaixadas, bem como contas de altos funcionários russos.
Os perfis visados tinham já sido, anteriormente, acusados de espalhar informação errada acerca da guerra na Ucrânia, embora não tivessem sido, até ao momento, alvo de qualquer ação específica por parte do Twitter.