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Doria retirou sua pré-candidatura à Presidência da República nesta tarde em meio à resistência do comando do PSDB em indicá-lo. A cúpula do partido aposta no apoio a Simone Tebet para aumentar a viabilidade da terceira via.
Na avaliação do vice-presidente do PL, deputado Capitão Augusto (SP), o segundo turno "já está definido" - e com Bolsonaro e Lula na disputa. "Não muda nada. Todo mundo já sabia que Doria iria desistir", afirmou ao Broadcast Político.
Um ministro de Estado que integra o QG da campanha à reeleição resumiu à reportagem o efeito da desistência de Doria na disputa pela Presidência, na sua leitura política, em uma palavra: nenhum. Sob a condição de anonimato, a mesma fonte lembra que o ex-governador paulista nunca chegou perto dos dois dígitos em pesquisas eleitorais.
Um outro dirigente da legenda de Bolsonaro diz acreditar que a intenção de voto de Doria deve ser diluída entre os demais candidatos, sem um impacto positivo direto como a desistência do ex-ministro Sergio Moro (União Brasil) representou para a campanha do chefe do Executivo. "A saída de Doria traz a incerteza e a desesperança da terceira via. Já está no inconsciente coletivo que neste ano só há duas opções, Bolsonaro e Lula", afirma o dirigente, que participa das articulações do PL.
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