O que aconteceu com os assassinos mais infames da história?

O curso da história pode mudar em um instante e muitas vezes é o que acontece mesmo. Algumas das figuras mais influentes do mundo tiveram suas vidas interrompidas no auge de sua influência, com muitos de seus planos ficando pela metade, às vezes para melhor e às vezes para pior. Apesar dos destinos dessas figuras históricas serem bem conhecidos, o que aconteceu com seus agressores ou com aqueles que tentaram matá-los? Uma coisa é certa: nem todos foram levados à justiça...

Bateu curiosidade? Descubra nesta galeria o que aconteceu com os assassinos mais infames da história.

©

Getty Images

Mark David Chapman

O assassino de John Lennon, Mark David Chapman, matou não apenas um dos músicos mais influentes da história moderna, mas também um romance clássico no processo. Depois de atirar em Lennon em frente ao seu apartamento em Nova York, Chapman sentou-se na calçada e abriu uma cópia do livro 'O Apanhador no Campo de Centeio'.

©

Getty Images

Mark David Chapman

Chapman teve a condicional negada 11 vezes desde 2020 e, provavelmente, morrerá na prisão. No momento em que foi preso, ele alegou que tirou a vida de Lennon porque o músico não conseguiu levar uma vida de Deus. Mais recentemente, ele afirmou que seus motivos eram mais alimentados pelo ciúme do que pela justiça.

©

Getty Images

Claus von Stauffenberg

Um ano antes de Hitler tirar a própria vida, seu reinado de terror quase terminou de uma maneira bem diferente. Em 1944, um oficial de alto escalão das SS chamado Claus von Stauffenberg fez um atentado contra a vida do ditador. Conhecido como o complô de 20 de julho, Stauffenberg colocou uma mala equipada com explosivos ao lado de Hitler durante uma reunião das SS e rapidamente deixou a sala. Mas antes da bomba detonar, a mala foi distraídamente movida para trás da mesa por outro oficial. A explosão deixou Hitler apenas com ferimentos leves.

©

Getty Images

Claus von Stauffenberg

Stauffenberg poderia ter mudado o curso da Segunda Guerra Mundial nesse momento, mas infelizmente ele e seus co-conspiradores foram reunidos e imediatamente colocados em julgamento. Stauffenberg e outros membros da SS que estavam na trama foram executados via pelotão de fuzilamento.

©

Getty Images

Lee Harvey Oswald

Em 22 de novembro de 1963, enquanto andava num conversível azul por Dallas, no Texas, John F. Kennedy foi baleado na cabeça na frente de milhares de pessoas. A área circundante foi imediatamente bloqueada e, eventualmente, Lee Harvey Oswald foi encurralado e capturado no Texas Theater.

©

Getty Images

Lee Harvey Oswald

Apesar de sua prisão, Oswald não ficou muito tempo sob custódia. Apenas dois dias após o assassinato do presidente, em 24 de novembro, Oswald foi morto a tiros, supostamentamente, pelo mafioso Jack Ruby.

©

Getty Images

James Earl Ray

James Earl Ray entrou e saiu da prisão durante a maior parte de sua vida por roubo e outros pequenos crimes. Mas ele mudou o curso da história americana quando assassinou o lendário e indescritivelmente importante líder dos direitos civis, Dr. Martin Luther King Jr., em Memphis, Tennessee, Estados Unidos.

©

Getty Images

James Earl Ray

Ray inicialmente escapou e uma caçada de dois meses se seguiu. Na época, foi a investigação mais cara já realizada pelo FBI. Eventualmente, Ray foi pego em Londres, Inglaterra, e condenado a 99 anos de prisão. Em 1998, ele morreu na prisão por insuficiência hepática.

©

Getty Images

John Wilkes Booth

John Wilkes Booth é uma das personalidades mais infames dos livros de história americana. Booth arruinou sua carreira promissora de ator quando decidiu assassinar Abraham Lincoln, o 16º Presidente dos Estados Unidos.

©

Public Domain

John Wilkes Booth

Depois de atirar na nuca de Lincoln, Booth e seu cúmplice David Herold fugiram por 12 dias, até que foram rastreados numa fazenda de tabaco na Virgínia. Herold escolheu se entregar às tropas da União, mas Booth se manteve no esconderijo. Para tirá-lo de lá, os soldados colocaram fogo no celeiro em que estava. Quando Booth fugiu do incêndio, foi prontamente baleado.

©

Getty Images

Nathuram Godse

Mahatma Gandhi, conhecido em todo o mundo por ser o exemplo de pacifista, foi o grande responsável pela Índia ganhar a independência da Inglaterra em 1947. Apesar de ser adorado por seus princípios de tolerância e não-violência, Gandhi tinha seus inimigos.

©

Getty Images

Nathuram Godse

Apenas um ano depois que a Índia ganhou sua independência da Inglaterra, Gandhi estava a caminho de uma reunião de oração e foi baleado três vezes no torso por Nathuram Godse, aparentemente devido ao sentimento anti-muçulmano de Godse e sua raiva pelos ensinamentos de aceitação de Gandhi (o próprio Gandhi era um Hindu Sanatani). Mesmo contra todos os desejos dos filhos de Gandhi, que alegaram que o pai nunca apoiaria a pena capital, Godse foi enforcado em 1949.

©

Getty Images

Charles Guiteau

Apenas quatro meses depois de ser empossado como o 20º presidente dos Estados Unidos, James Garfield saiu de um trem em Baltimore, Maryland, onde Charles Guiteau, um advogado e republicano linha-dura, estava esperando pelo presidente. Ele atirou duas vezes nas costas de Garfield.

©

Getty Images

Charles Guiteau

Guiteau foi considerado durante muito tempo por sua família como louco e, depois de seu enforcamento, seu cérebro foi preservado para análise científica. Examinadores encontraram sinais de sífilis em Guiteau. No século XIX, era amplamente acreditado que essa doença poderia causar insanidade. Exames psicológicos posteriores mostraram que ele sofria de esquizofrenia. Os restos do cérebro dele estão expostos no Museu Mütter, na Filadélfia.

©

Getty Images

Edward Oxford

A Rainha Vitória sofreu nada menos que oito atentados contra sua vida durante seu reinado. Nenhum deles foi bem sucedido e ela morreu de causas naturais aos 81 anos. A primeira dessas tentativas, em 1840, foi obra de Edward Oxford.

©

Public Domain

Edward Oxford

Apesar de ninguém ter sido ferido no tiroteio, muito menos a rainha, Oxford foi preso e acusado de traição. Um júri o considerou "inocente por motivo de insanidade" e ele ficou internado por mais de uma década até ser exilado na Austrália, onde viveu tranquilamente até sua morte em 1900.

©

Public Domain

Lynette "Squeaky" Fromme

Gerald Ford, 38º presidente dos Estados Unidos, esteve perto da morte em Sacramento, Califórnia, em 1975, quando Lynette "Squeaky" Page, de 24 anos, devota de Charles Manson, puxou uma pistola durante uma de suas aparições públicas. Agentes do Serviço Secreto a detiveram antes que ela pudesse atirar, mas Fromme foi condenada à prisão perpétua.

©

Getty Images

Lynette "Squeaky" Fromme

Doze anos depois, Fromme soube que Manson estava doente e conseguiu fugir da prisão para tentar vê-lo. Ela nunca chegou até Manson, já que foi capturada no dia seguinte, a mais ou menos 40 km de sua prisão na Virgínia Ocidental. Depois de cumprir 34 anos de sua sentença de prisão perpétua, Fromme ganhou liberdade condicional em 2009 e atualmente vive no norte do Estado de Nova York.

©

Getty Images

Gavrilo Princip

A Primeira Guerra Mundial começou depois que Franz Ferdinand, arquiduque da Áustria, foi assassinado em Sarajevo em 1914. Seu assassino era um membro de 19 anos do grupo de resistência bósnio conhecido como Mão Negra, chamado Gavrilo Princip.

©

Getty Images

Gavrilo Princip

Por causa da pouca idade de Princip, os tribunais não poderiam condená-lo à pena de morte e, por isso, o sentenciaram a 20 anos de prisão. No entanto, Princip morreu de tuberculose apenas quatro anos depois, aos 23 anos.

©

Getty Images

Violet Gibson

Um dia, em Roma, em abril de 1926, o líder fascista italiano, Benito Mussolini, estava caminhando por uma multidão de apoiadores após um discurso. Escondida na multidão estava Violet Gibson, uma católica irlandesa que tinha ido à Roma com o propósito de assassinar o ditador italiano.

©

Public Domain

Violet Gibson

Embora Gibson estivesse à queima-roupa quando disparou sua pistola, o primeiro tiro só raspou o nariz do fascista e o segundo tiro saiu pela culatra. Apesar deste atentado direto e deliberado contra a vida de Mussolini, Gibson não enfrentou nenhuma ação punitiva e foi libertada sob custódia de um manicômio inglês.

©

Getty Images

Leon Czolgosz

William McKinley, 25º Presidente dos Estados Unidos, foi baleado no estômago durante uma aparição pública em Buffalo, Nova York, em 1901. McKinley desenvolveu uma infecção devido aos ferimentos e teve apenas algumas semanas de vida. Mas seu agressor foi capturado na hora e condenado à morte.

©

Getty Images

Leon Czolgosz

Leon Czolgosz, um metalúrgico envolvido com o movimento anarquista de Nova York, foi executado na cadeira elétrica logo após a morte de McKinley. Diz a lenda que Thomas Edison participou da execução e gravou os eventos, numa tentativa de reunir evidências de que a corrente alternada de Tesla, usada para a execução, era mais perigosa do que seu próprio método de corrente contínua.

©

Getty Images

Bruto

Numa das histórias de assassinato mais famosas da história, Júlio César foi esfaqueado 23 vezes, por outros senadores romanos e, entre eles, por seu amigo próximo e conselheiro Marco Júnio Bruto. Este fatídico dia em 44 a.C. mais tarde passou a ser conhecido como os Idos de Março.

©

Getty Images

Bruto

Bruto foi prontamente exilado de Roma por Augusto César, sucessor de Júlio. Depois de uma série de tentativas de recuperar poder e duas derrotas brutais nas mãos de Marco Antônio, Bruto tirou a própria vida em 42 a.C.

©

Getty Images

Giuseppe Zangara

Giuseppe Zangara, um pedreiro nascido na Itália, atentou contra a vida do presidente Franklin Roosevelt em fevereiro de 1933. Zangara disparou cinco tiros, mas, apesar de Roosevelt ter saído ileso, Anton Cermak, o prefeito de Chicago que acompanhava o presidente, não.

©

Getty Images

Giuseppe Zangara

Zangara foi preso imediatamente e foi condenado à morte depois que o prefeito Cermak morreu devido aos ferimentos. Quando perguntado sobre a tentativa de assassinato, Zangara disse: "Eu gosto de Roosevelt pessoalmente, mas eu não gosto de presidentes."

©

Getty Images

John Hinckley Jr.

John Hinckley Jr. nasceu numa família rica e não teve ocupação ou trabalho durante a maior parte de sua vida adulta. Ele optou por direcionar sua energia para uma obsessão delirante com Jodie Foster, que ele começou a perseguir depois de vê-la no filme 'Taxi Driver' (1976).

©

Getty Images

John Hinckley Jr.

Aparentemente, na tentativa de impressionar a atriz, Hinckley tentou atirar no presidente Ronald Reagan do lado de fora de um hotel em Washington, D.C. em 30 de março de 1981, mas falhou e foi imediatamente preso. O júri o considerou inocente por insanidade e ele passou as três décadas e meia seguintes num hospital. Ele foi solto em 2018 e agora é voluntário numa igreja.

Fontes: (History) (Britannica) (BBC) (The Washington Post)

Veja também: Os assassinatos mais famosos e chocantes do mundo!

©

Getty Images