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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - A atriz Olivia Newton-John, morta na segunda-feira (8) aos 73 anos, estava sentindo muitas dores e havia decaído muito nos últimos dias, afirmou sua sobrinha Totti Goldsmith a um jornal australiano. Segundo a jovem, a artista estava usando óleo de cannabis para controlar as dores, mas ele não estava mais fazendo efeito como antes.
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"Isso realmente a ajudou, mas depois não foi suficiente", disse Goldsmith, acrescentando que sua tia "realmente lutou com muita dor". "Não foi apenas o câncer que a pegou, foram outras complicações, estar em um hospital e com um sistema imunológico muito suscetível. Ela teve infecções secundárias. Realmente caiu nos últimos cinco, seis dias."
A sobrinha da atriz, que mora em Melbourne, na Austrália, não conseguiu chegar aos Estados Unidos a tempo de se despedir da tia, mas falou com ela antes da morte por uma chamada de Facetime. "Eu disse a ela todas as coisas que eu precisava dizer. Ela estava nos deixando... mas eu podia sentir que ela entendeu."
Newton-John, famosa principalmente pelos sucessos "Grease" (1978) e "Xanadu" (1980), lutava contra um câncer desde 2017, após ser diagnosticada com a doença pela terceira vez. "Olivia Newton-John morreu em paz em seu rancho na Califórnia cercada pela família e por amigos. Nós pedimos a todos que por favor respeitem a privacidade da família neste momento difícil", escreveu o marido John Easterling nas redes sociais.
Parceiro da atriz em "Grease", John Travolta se declarou à amiga. "Minha querida Olivia, você fez todas as nossas vidas muito melhores. Seu impacto foi incrível. Eu te amo muito. Futuramente, nos veremos e estaremos todos juntos novamente. Sou seu desde o primeiro momento em que te vi e para sempre! Seu Danny, seu John", disse ele nas redes sociais, em referência do personagem.