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Dos dez assuntos mais comentados no Twitter no Brasil nove são da Carta pela Democracia. Entre algumas publicações está a de que o dia 11 de agosto será um movimento para se ter continuidade nas manifestações de 7 de setembro. Como mostrou o Estadão/Broadcast, o presidente e seus aliados tiveram sucesso em associar a data de independência do Brasil deste ano a um ato político em seu apoio.
Quando faltava um mês da data, as menções no Twitter crescem acompanhadas de termos como "Bolsonaro" e "Copacabana" e hashtags sobre as eleições de 2022 - e praticamente ignoram a celebração do bicentenário da Independência do Brasil. Os dados são do Monitor de Redes do Estadão, ferramenta lançada nesta quarta-feira (10), que acompanha o desempenho dos candidatos nas plataformas digitais.
Reações ao manifesto
O coordenador do programa de governo da campanha do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Aloizio Mercadante (PT), participa dos atos pela democracia na Faculdade de Direito da USP. "Não é a eleição, é uma encruzilhada histórica. A democracia precisa preservar as instituições e ele o presidente Jair Bolsonaro, candidato à reeleição as agride diariamente", disse o petista. Ao ser questionado se os atos pela democracia beneficiam Lula, respondeu: "Não é essa a discussão. É o respeito ao resultado das urnas".
Também presente no ato, o vereador e candidato a deputado estadual pelo PT Eduardo Suplicy classificou o movimento como uma resposta às investidas contra a Constituição por parte do presidente Jair Bolsonaro (PL). Suplicy, que participou da leitura da Carta aos Brasileiros em 1977, classificou o ato como "lindo" e se diz "emocionado".
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