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"A camisa da seleção brasileira é um símbolo da alegria do nosso povo. É para torcer, vibrar e amar o país. A CBF é uma entidade apartidária e democrática. Estimulamos que a camisa seja usada para unir e não para separar os brasileiros. A entidade repudia veementemente que a nossa camisa seja usada em atos antidemocráticos e de vandalismo", escreveu a entidade.
Antes da Copa do Mundo, a CBF tentou afastar o simbolismo político da camisa da seleção brasileira. Nos últimos anos, a identidade da amarelinha ficou muito associada aos apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro, derrotado por Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no segundo turno da eleição presidencial do ano passado.
"Todos podem se sentir bem com a camisa da seleção", resumiu o presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, em novembro do ano passado, antes do Mundial.
Os ataques de golpistas bolsonaristas neste domingo contra as sedes dos três Poderes da República, na Esplanada dos Ministérios, em Brasília, também ecoaram no universo do futebol. Jogadores conhecidos pelo seu engajamento político, com Juninho Pernambucano, Neto e o atacante Paulinho, foram às redes sociais para condenar a atuação dos vândalos na capital federal.
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