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Cerca de 65 movimentos sociais e sindicais congregados pela rede Frente Brasil Popular, que defendem a democracia, já afirmaram que não farão atos em São Paulo, hoje (13). No mesmo dia, está previsto uma manifestação pela destituição da presidenta Dilma Rousseff, na Avenida Paulista.
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"Nós não vamos estar na rua domingo porque propomos um projeto para o país diferente de quem estará. Eles pedem o Estado mínimo, a volta da ditadura, a privatização da Petrobras e a subordinação do Brasil frente ao FMI. Nós defendemos a ampliação de direitos, os projetos socais, a reforma agrária e a Petrobras", disse o presidente da CUT-SP, Douglas Izzo.
De acordo com informações da Rede Brasil Atual, as lideranças desmentiram a informação de que haviam pedido autorização para realizar um ato no mesmo local, dia e horário. O governador de São Paulo Geraldo Alckmin chegou a proibir manifestações pró-Dilma na Avenida Paulista, por questões de segurança.
"Aqui em São Paulo sabemos que o governo de Geraldo Alckmin está envolvido no desvio da merenda, no cartel do Metrô, no sigilo da Polícia Militar, mas não estamos pedindo o impeachment dele. Respeitamos a democracia e a decisão popular", afirmou a presidenta da União Estadual dos Estudantes (UEE), Flávia Oliveira.
Participaram da coletiva representantes da CUT, da Central de Movimentos Populares (CMP), da CTB, do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), da UEE e do Levante Popular da Juventude. Os movimentos reforçaram a convocatória para um ato em defesa da democracia na próxima sexta-feira (18), também na Avenida Paulista.