Telegram entra no segundo dia fora do ar no Brasil

A suspensão do aplicativo foi determinada por não entregar às autoridades dados solicitados sobre grupos neonazistas que agem na plataforma

© Getty Images

Tech Aplicativo 28/04/23 POR Notícias ao Minuto

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O aplicativo Telegram entrou nesta sexta-feira (28) no segundo dia sem funcionar no Brasil devido a uma decisão da Justiça Federal do Espírito Santo após um pedido da Polícia Federal, em uma investigação que envolve ameaças e ataques a escolas.

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A suspensão do aplicativo foi determinada por não entregar às autoridades dados solicitados sobre grupos neonazistas que agem na plataforma, em meio a uma investigação relacionada à recente onda de violência nas escolas.

Nesta manhã, quem tenta enviar mensagens pelo Telegram não consegue sucesso. As mensagens ficam paradas. As mensagens também não são recebidas. Alguns usuários, porém, afirmam conseguir utilizar a ferramenta normalmente.

Desde o início do bloqueio, diversos usuários utilizaram redes sociais para reclamar da suspensão judicial. Alguns, inclusive, divulgaram tutoriais ensinando como burlar o sistema para continuar utilizando a ferramenta.

Em comunicado divulgado na quinta (27) por Pavel Durov, diretor executivo da plataforma, o Telegram afirmou que vai recorrer da suspensão ordenada pela Justiça no Brasil e promete "defender a privacidade e a liberdade de expressão" dos usuários.

De acordo com Durov, os dados solicitados são "tecnologicamente impossíveis de serem coletados" pela empresa. "Estamos recorrendo da decisão e aguardando a resolução final" do caso, acrescentou.

A Justiça determinou multa de R$ 1 milhão para cada dia que o Telegram não colaborar integralmente com a investigação.

"Não importa o custo, defenderemos nossos usuários no Brasil e seu direito à comunicação privada", completou Durov.

O criador do Telegram –aplicativo no qual a comunicação é criptografada de ponta a ponta – lembrou outros casos em que a empresa deixou mercados, como China, Irã ou Rússia, porque as leis locais se "opuseram" aos seus princípios de privacidade ou impuseram requisitos "tecnologicamente inviáveis".

"Tais eventos, embora infelizes, ainda são preferíveis à traição de nossos usuários e às crenças nas quais fomos fundados", argumentou Durov no comunicado.

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