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A comissão tem 32 vagas para titulares, sendo 16 da Câmara e 16 do Senado. Caso a apelação fosse atendida por Pacheco, os opositores de Lula poderiam ter duas vagas a mais, uma na cota de cada Casa. As cadeiras são divididas de acordo com o tamanho dos blocos partidários.
No Senado, Randolfe Rodrigues, único representante da Rede, trocou o partido de bloco. Isso levou a um recálculo do número de vagas que cada grupo teria na Casa Alta. Aliados de Lula ganharam uma nova vaga à custa de uma que seria do bloco liderado pelo PL, partido de Jair Bolsonaro.
Na Câmara, pesou contra a oposição o entendimento de que partidos sem estrutura de liderança não podem ter representação. Isso excluiu da conta o Novo, cuja bancada é pequena demais para ter acesso a essa estrutura.
Os protestos da oposição começaram no dia em que foi lido o requerimento de criação da CPMI, 26 de abril. Havia expectativa de Pacheco resolver as questões na terça-feira, 2 de maio, mas isso não foi feito. No mesmo dia, governistas começaram a dizer que a comissão poderia demorar duas semanas para ser instaurada.
A decisão de Pacheco é imprescindível para o andamento da CPMI porque só com a distribuição de vagas entre os blocos resolvida os partidos poderão indicar os integrantes da comissão.
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