As místicas e poderosas plantas da medicina antiga

As possibilidades maravilhosas que a natureza nos dá desde a Antiguidade

As místicas e poderosas plantas da medicina antiga

Desde os primórdios da humanidade, temos encontrado maneiras de usar os dons da terra a nosso favor e para a nossa sobrevivência. Seja através da caça de animais, descobrindo o fogo ou procurando plantas e frutos, nossos ancestrais antigos tiravam sua subsistência da terra. Através de sorte, tentativa e erro, e talvez um pouco de intuição, os povos antigos descobriram os maravilhosos e incríveis poderes de cura das plantas, ervas, flores e árvores que crescem em todo o mundo. As civilizações antigas rapidamente começaram a colocar essas plantas em uso na busca de se manterem saudáveis, vivas e prósperas.

Intrigado? Continue lendo e aprenda sobre algumas das plantas mais importantes e úteis da medicina antiga.

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Uma história dos remédios fitoterápicos

Plantas e ervas medicinais têm sido usadas por seres humanos há pelo menos 60.000 anos, desde a Idade Paleolítica. O herbalismo, ou fitoterapia, permaneceu central nos tratamentos de doenças por quase toda a história humana. Ainda hoje, em nosso mundo farmacêutico moderno, muitos medicamentos antigos estão sendo sintetizados e colocados em cápsulas.

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O que é o herbalista?

Por milhares de anos, o herbalista foi o indivíduo encarregado da cura, por isso frequentemente é chamado de curandeiro. Muitas vezes, o herbalista também era o xamã ou líder espiritual de um determinado grupo. Eles sabiam como interagir com o mundo natural para achar vantagens no sustento de seu povo.

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Medicina no Egito Antigo

O Egito Antigo foi uma das primeiras civilizações da história a ter um sistema de medicina documentado e calculado. Em geral, os antigos egípcios acreditavam que uma mistura de cura espiritual e cura medicinal poderia tratar todas as doenças.

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Medicina no Egito Antigo

O Papiro Ebers, escrito por volta de 1500 a.C., é um dos textos médicos mais antigos e importantes do mundo. Mais de 700 tratamentos místicos e fitoterápicos estão escritos em 20 metros de papiro.

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Medicina na Grécia Antiga

Os gregos antigos aprenderam muito com os egípcios e expandiram muitas de suas ideias. Os gregos afastaram a prática da medicina da religião, concentrando-se mais em tratamentos materiais para doenças físicas e mentais, em vez de tratamentos espirituais.

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Medicina na Grécia Antiga

Grande parte da teoria medicinal da Grécia foi baseada em torno do conceito dos "quatro humores", que eram bílis negra, bílis amarela, fleuma e sangue. Cada humor era associado a um elemento, órgão, temperamento e a uma estação. As ervas usadas nos tratamentos também coincidiam com esses humores e eram administradas de acordo.

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Medicina na China Antiga

Sítios arqueológicos que remontam ao início da dinastia Shang, por volta de 1500 a.C., mostram sinais do uso generalizado de ervas na medicina. Dizem que um dos primeiros imperadores míticos da China, Shennong, escreveu a primeira farmacopeia (conjunto de informações técnicas que retratam a nomenclatura das substâncias, dos medicamentos básicos, requisitos de qualidade, insumos, compostos e equipamentos farmacêuticos) da China há muito tempo. O Shennong Ben Cao Jing era transmitido oralmente até que foi escrito por volta de 200 a.C.

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Medicina na China Antiga

Desde aqueles tempos antigos, a fitoterapia tradicional continua a ser usada em pleno século XXI em todo o mundo.

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Plantas poderosas

De fato, a incrível versatilidade das plantas e materiais orgânicos do mundo tem sido usada nas práticas de cura e medicina desde tempos imemoriais. Ainda hoje, muitos dos produtos farmacêuticos modernos feitos em laboratórios são derivados de materiais usados por seres humanos há milhares de anos.

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Marshmallow

O marshmallow (Althea officinalis) era uma das plantas mais úteis do mundo antigo, particularmente na Grécia Antiga. Era usado para tratar tudo, desde disenteria a pedras nos rins, e até hoje ainda é usado para tratar gastrite e aliviar a dor de pequenos cortes e queimaduras.

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Mandrágora

A mandrágora, nomeada pela estranha semelhança de suas raízes com um corpo humano, era uma planta temida e respeitada no mundo antigo. Era conhecida por causar alucinações violentas se não fosse colhida e usada corretamente. Quando manuseada corretamente, no entanto, torna-se um analgésico muito eficaz.

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Orquídea precoce roxa

Todas as alegações de que bulbos de orquídeas seriam afrodisíacos foram refutadas, porém, em toda a Ásia e no Mediterrâneo, um extrato conhecido como salep era fabricado usando orquídea roxa precoce (Orchis mascula) e costumava ser usado para tratar tosses leves e dores de estômago.

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Erva-campeira

As raízes da erva-campeira (Inula helenium) tinham muitos usos no mundo antigo. Quando a raiz era cozida e misturada com mel podia ser usada para tratar tudo, desde espasmos musculares até problemas digestivos.

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Peônia

Peônias de todos os tipos eram apreciadas na Grécia Antiga e eram usadas para tratar todos os tipos de condições. Diziam que a raiz da peônia fazia maravilhas em tratar epilepsia e terrores noturnos.

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Bardana

A raiz de bardana, que ainda é usada na medicina fitoterápica até hoje, era um tratamento eficaz para mordidas de animais venenosos, queimaduras e congestão.

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Ephedra

A planta ephedra, mencionada no Shennong Ben Cao Jing da China, era usada nos tempos antigos para tratar bronquite e sintomas semelhantes aos da gripe. Hoje, ganhou meio que uma má reputação como um suplemento de melhoria de desempenho.

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Dedaleira

A dedaleira (Digitalis purpurea) tem sido usada para tratar doenças cardíacas na Ásia há milhares de anos, e estudos recentes provaram o quão eficaz ela realmente é. A planta contém glicosídeos poderosos, que são essenciais na promoção da função cardíaca saudável.

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Fangfeng

Fangfeng, conhecido no Ocidente como raiz siler, é uma presença forte na antiga medicina chinesa. Era tradicionalmente usado para tratar dores de cabeça, constipação e até psicose.

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Reishi

Tudo bem que não são plantas, pois pertencem ao reino dos fungos, mas os cogumelos Reishi tornaram-se cada vez mais populares nos últimos anos por sua eficácia em impulsionar o sistema imunológico e, até mesmo, por (supostamente) ajudar no tratamento da depressão. Em toda a Ásia Antiga, esses cogumelos eram considerados "cogumelos da imortalidade" e eram adições altamente valorizadas ao boticário de qualquer herbalista.

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Xanthium

O xanthium cresce em todo o Hemisfério Norte e tem sido usado na medicina há milênios. Embora venenosas e fatais se não forem manuseadas adequadamente, as frutas do xanthium eram usadas para tratar dores nas articulações, artrite e até mesmo doenças renais.

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Ginkgo biloba

A Ginkgo biloba, também conhecida pelos nomes populares de nogueira-do-japão, árvore-avenca ou simplesmente ginkgo, existe desde o período Jurássico Médio, a mais de 170 milhões de anos atrás. Os seres humanos na Ásia têm colhido suas folhas desde que chegaram ao continente e a planta tem sido usada para tratar tudo, desde demência a problemas de bexiga e esquizofrenia. No entanto, nenhum desses usos foi apoiado pela ciência moderna.

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Gloriosa

A gloriosa (Gloriosa superba) cresce em todo o continente africano e tem sido usada na medicina popular desde os tempos antigos. Embora suas flores possam ser incrivelmente venenosas em grandes doses, elas também eram cuidadosamente usadas para o tratamento de piolhos, varíola e até câncer.

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Pimenta do diabo venenosa

As raízes da pimenta do diabo venenosa (Rauvolfia vomitoria) têm sido usadas na África Ocidental há milênios para tratar condições que variam de picadas de cobras venenosas a icterícia e cólica.

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Orobô

As amargas sementes de orobô (Garcinia kola) também têm sido usadas em toda a África na medicina tradicional, como tratamento para bronquite, inflamação e distúrbios hepáticos.

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Casca do Salgueiro

Por milhares de anos, a casca do salgueiro tem sido usada em todo o mundo como um analgésico leve. Hoje, o ácido salicílico encontrado na casca de salgueiro é um dos principais ingredientes da aspirina.

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Mirra

A mirra (Commiphora myrrha) pode ser conhecida principalmente como um perfume, mas também tem sido usada na medicina no norte da África e em toda a Eurásia desde os tempos antigos até hoje em dia. A planta pode ser utilizada como um analgésico leve e a goma da mirra também pode ser tomada para tratar indigestão e sintomas do resfriado comum.

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Artemísia-chinesa

A artemísia-chinesa (Artemisia annua) era usada na medicina oriiental tradicional para tratar doenças leves como febres e dores de cabeça, mas extratos desta incrível planta estão sendo usados hoje como um remédio eficaz contra a malária.

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Cacto São Pedro

Também conhecido como Wachuma, o cacto São Pedro (Echinopsis pachanoi) é notório por suas fortes qualidades alucinógenas. Ele tem sido usado há pelo menos 2.000 anos pelas culturas nativas da América do Sul como um catalisador para o desenvolvimento espiritual e para a cura.

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Ovo de avestruz

Esse item também não é uma planta, mas traz uma história interessante. Nos primeiros séculos do Egito Antigo, muitos materiais eram usados com base em sua semelhança física em relação a parte do corpo em questão. Por exemplo, os egípcios comiam ovos de avestruz para tratar lesões no crânio.

Fontes: (IntechOpen) (Medical News Today) (Greece Is)

Veja também: Sinusite, resfriado ou alergia: Como saber a diferença do que você está sentindo?

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Lifestyle Plantas medicinais 12/05/23 POR Notícias ao Minuto


Desde os primórdios da humanidade, temos encontrado maneiras de usar os dons da terra a nosso favor e para a nossa sobrevivência. Seja através da caça de animais, descobrindo o fogo ou procurando plantas e frutos, nossos ancestrais antigos tiravam sua subsistência da terra. Através de sorte, tentativa e erro, e talvez um pouco de intuição, os povos antigos descobriram os maravilhosos e incríveis poderes de cura das plantas, ervas, flores e árvores que crescem em todo o mundo. As civilizações antigas rapidamente começaram a colocar essas plantas em uso na busca de se manterem saudáveis, vivas e prósperas.

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Leia Também: Coisas que já deveriam ser socialmente aceitáveis e não são!

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