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A C&A lançou há pouco tempo uma campanha onde, discretamente, sugere uma moda sem gênero. Antes disso, a Zara já havia feito algo no estilo, com roupas ungendered.
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Na campanha da empresa fundada pelos irmãos Clemens e August (C&A), nos Países Baixos em 1841, chama a coleção de Tudo Lindo e Misturado, porém, segundo o Estadão, quando você vai comprar as peças nota que são belas roupas, masculinas e femininas e nada mais.
A Louis Vuitton colocou um modelo em sua campanha de roupas para mulheres. No ano passado, a italiana Gucci usou as passarelas para mostrar que roupas podem ser usados por qualquer um, não importa o sexo.
Jaden Smith (foto), filho do ator de Hollywood Will Smith, ficou mundialmente famoso por usar roupas "sem gênero". Fica claro que o mercado está começando a abraçar essa ideia e pelo visto a moda está se popularizando.
Mas, para quê serve mesmo uma moda que iguale homens e mulheres? Na prática, segundo o jornal, para nada, já que se mulheres que queiram se vestir de homens e vice-versa podem fazer isso a qualquer momento, é só ir na seção ao lado. Já nem parece ser mais tão escandaloso como há alguns anos e dependendo do país, ninguém vai dar a mínima.
O fato é que igualar homens e mulheres, ao menos na aparência, chama-se a atenção para a ideia de que precisa-se ainda lutar por igualdade em outras áreas, como no trabalho e salários, nas leis e no tratamento que a sociedade dispensa a cada um dos sexos.
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