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Considerado o principal sistema hídrico de São Paulo, o Cantareira foi o único manancial a registrar aumento no volume armazenado de água, segundo boletim da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), divulgado nesta sexta-feira (25). Três sistemas ficaram estáveis e o Guapiranga voltou a sofrer queda. O Rio Claro também caiu.
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Os reservatórios que compõe o Cantareira subiram 0,2 ponto porcentual e operam com 64,1% da capacidade. No dia anterior, o nível estava em 63,9%. Esse índice tradicionalmente divulgado pela Sabesp considera as reservas profundas como se fossem volume útil do sistema.
Esta é a 39ª alta consecutiva do manancial, que há mais de cinco meses não registra perda no volume de água represada. A última queda do nível do Cantareira aconteceu no dia 22 de outubro, quando o volume do sistema desceu de 15,7% para 15,6%.
A pluviometria do dia na região foi de 2,5 milímetros. Com isso, o valor acumulado em março chegou a 165,5 mm, o que representa cerca de 93% de todo o volume de chuva esperado para o mês. A média histórica é de 178 mm.
Já de acordo com o índice que calcula o volume morto como volume negativo, o nível do Cantareira também avançou, mas apenas 0,1 ponto porcentual, e passou de 34%,7 para 34,8%. A mesma variação ocorreu no terceiro índice, segundo o qual o sistema opera com 49,6%, ante 49,5% no dia anterior.
Outros mananciais
Usado para socorrer o Cantareira durante a crise, o Guarapiranga voltou a registrar queda. O nível do sistema desceu 0,1 ponto porcentual e os reservatórios estão com 87,2%, contra 87,3% na quinta-feira.
O Rio Claro também sofreu baixa, mas proporcionalmente maior. O manancial recuou 0,7 ponto, o que fez o volume de água represada cair de 102,9% para 102,2%. Com 263,2 mm de pluviometria acumulada neste mês, as chuvas na região já superaram a expectativa de março (245,9 mm).
Tanto o Alto Tietê quanto o Alto Cotia e o Rio Grande se mantiveram estáveis nesta sexta-feira. Os sistemas operam com 43,1%, 100,7% e 95,8%, respectivamente. No caso do Alto Tietê, o índice considera um volume morto, adicionado em 2014. Com informações do Estadão Conteúdo.