Carol Biazin inicia turnê nacional e leva sua 'putaria romântica' (e autobiográfica) aos palcos

Assumidamente lésbica, a cantora confirma que a maior parte do seu público é da comunidade LGBTQIA+

© Divulgação / T4F

Fama LGBTQIA+ 19/06/23 POR Folhapress

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Se você perguntar para Carol Biazin como ela definiria a sua música, ela nem pensa duas vezes: "Putaria romântica". Cantora e compositora paranaense de 26 anos, ela deu mostras do que seria, na prática, este mix de safadezas (muitas) e carências (algumas) no Lollapalooza, em março, quando seu show foi apontado como um dos melhores do festival.

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É este espetáculo, com hits como "Garota infernal" e "Playlist de Sexo" ("Fala que tá com saudade/ De me ver pelada/ Andado pela sala/ Tá com tara"), que vai rodar os palcos do Brasil na turnê "Reversa", a partir de 24 de junho. De onde vem a inspiração para as composições? De suas vivências, garante. "É tudo sobre mim. Não sou muito boa em falar sobre coisas que não são tão reais".

Para ela, escrever sobre sexo é "tranquilo", ainda que afirme ter uma abordagem mais "bonita e poética" das relações. Natural de Campo Mourão, no interior do Paraná, Carol se mudou para São Paulo há 5 anos e tomou projeção após ser finalista do The Voice Brasil 2017 (Globo). Mesmo sem vencer, ela disse ao F5 que conseguiu fidelizar os fãs e fazer sucesso com músicas escritas especialmente para outros nomes do pop, como Luísa Sonza, Rouge e Vitão.

Assumidamente lésbica, a cantora confirma que a maior parte do seu público é da comunidade LGBTQIA+, e se irrita com as empresas que adotam uma estratégia de apoio à diversidade com data marcada, de olho no pinkmoney. "Nestas datas comemorativas do mês de junho (mês do orgulho), a gente recebe muita proposta. Aí passa o ano e as marcas viram de costas", dispara.Ainda assim, ela enxerga a importância de representar um grupo no mundo musical: "Só de cantar sobre o amor de forma natural, da forma como eu vivo, traz identificação para outras meninas. A identificação traz força". Carol acredita que o simples ato de ser quem é já é um ato de orgulho: "Não é só sobre levantar a bandeira. É sobre viver a vida espontaneamente".

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