Dez coisas que os brasileiros devem saber sobre a política atual

O portal Carta Maior publicou nesta segunda-feira (28) uma lista com 10 fatos políticos considerados fundamentais para todo o brasileiro saber

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Política Opinião 29/03/16 POR Notícias Ao Minuto

O portal Carta Maior publicou nesta segunda-feira (28) uma lista com 10 fatos políticos que consideram fundamentais para todo o brasileiro estar ciente. A publicação também convoca a população para a manifestação pró governo, marcada para o dia 31 de março. Confira. 

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1. O pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff não tem nenhuma relação com a Operação Lava Jato, nem com qualquer outra iniciativa de combate à corrupção. O pretexto usado pelos políticos da oposição para tentar afastá-la do governo, a chamada “pedalada fiscal”, é um procedimento de gestão do orçamento público de rotina em todos os níveis de governo, federal, estadual e municipal, e foi adotado nos mandatos de Fernando Henrique e de Lula sem qualquer problema. 

2. O impeachment é considerado um golpe porque a presidente só pode ser afastada se estiver comprovado que ela cometeu um crime - e esse crime não aconteceu, tanto que, até agora, o nome de Dilma tem ficado de fora de todas as investigações de corrupção, pois não existe, contra ela, nenhuma suspeita.

3. Ao contrário de Dilma, os políticos que pedem seu afastamento estão cheios de acusações. Na comissão de deputados que analisará o pedido de impeachment, com 65 integrantes, 37 estão na mira da Justiça, investigados por corrupção. Se eles conseguirem depor a presidenta, esperam receber, em troca, a impunidade pelas falcatruas cometidas.

 4.Quem lidera a campanha pelo impeachment é o PSDB, partido da oposição que foi derrotado nas eleições presidenciais de 2014. Aecio Neves esstá desrespeitando o voto de 54.499.901 brasileiros e brasileiras que votaram em Dilma (3,4% mais do que os eleitores de dele no segundo turno).

 5. Se o golpe se consumar, a oposição colocará em prática todas as propostas elitistas e autoritárias que Aecio planejava implementar se tivesse ganho a eleição. Ele irá mudar as leis trabalhistas, em prejuízo dos assalariados; entregar as reservas de petróleo do pré-sal às empresas transnacionais (como defende o senador José Serra); privatizar estatais, entre outras coisas. É isso, muito mais do que o mandato da presidenta Dilma ou o futuro político de Lula, o que está em jogo na batalha do impeachment.

6. É um engano supor que a economia irá melhorar depois de uma eventual mudança na presidência da república. Todos os fatores que conduziram o país à atual crise continuarão presentes, com vários agravantes. A instabilidade política será a regra. A inflação continuará aumentando, e o desemprego também.

7. No plano político, o Brasil mergulhará num período caótico, de forte instabilidade. A derrubada de uma presidenta eleita, sacramentada pelo voto, levará o país em que, pela primeira vez desde o fim do regime militar, estará à frente do Executivo um mandatário ilegítimo, contestado por uma enorme parcela da sociedade.

8. O conflito dará a tônica da vida social. As tendências fascistas, assanhadas com o golpe, vão se sentir liberadas para pôr em prática seus impulsos violentos, expressos, simbolicamente, nas imagens de bonecos enforcados exibindo o boné do MST ou a estrela do PT e, de uma forma mais concreta, nas invasões e atentados contra sindicatos e partidos políticos, nos ataques selvagens a pessoas cujo único crime é o de vestir uma camisa vermelha. 

9. Os sindicatos e os movimentos sociais não ficarão de braços cruzados diante da ofensiva contra os direitos sociais durante conquistados nas últimas duas décadas. Vão resistir por todos os meios – greves, ocupações de terras, bloqueio de estradas, tomada de imóveis, e muito mais. O Brasil se tornará um país conflagrado, por culpa da irresponsabilidade e da ambição desmedida de meia dúzia de políticos incapazes de chegar ao poder pelo voto popular. 

 10. Mas isso não acontecerá. A mobilização da cidadania em defesa da legalidade e da democracia está crescendo, com a adesão de mais e mais pessoas e movimentos, independentemente de filiação partidária, de crença religiosa e de apoiar ou não as políticas oficiais. A opinião de cada um de nós a respeito do PT ou do governo Dilma já não é o que importa. Está em jogo a democracia, o respeito ao resultado das urnas e à norma constitucional que proíbe a aplicação de impeachment sem a existência de um crime que justifique essa medida extrema. Mais e mais brasileiros estão percebendo isso e saindo às ruas contra os golpistas.  

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