© Reuters
"Uma vez completadas as revisões quinta e sexta, a Argentina terá acesso ao redor de US$ 7,5 bilhões. Espera-se que a próxima revisão ocorra em novembro", acrescenta o comunicado. O FMI considera que, desde a revisão de 31 de março, a situação econômica do país "tem se tornado mais desafiadora", com impactos da seca, bem como por "desvios e atrasos nas políticas" e impacto maior que o antecipado na receita com exportações e fiscal. A intenção do pacote é reconstruir as reservas e melhorar a sustentabilidade fiscal do país, protegendo a infraestrutura crítica e o gasto social.
A declaração do FMI sobre o tema é assinada por Luis Cubeddu, diretor-adjunto do Departamento do Hemisfério Ocidental, e Ashvin Ahuja, chefe de missão para a Argentina. O Fundo aponta que houve "derrapadas" e atrasos nas metas políticas antes acordadas, o que têm levado a uma demanda doméstica forte e a uma balança comercial mais fraca, com isso não foram atingidos os critérios almejados para o balanço fiscal primário e o financiamento monetário do déficit fiscal. Houve também a introdução de novas medidas temporárias administrativas no câmbio, inclusive nos últimos dias, o que leva a que não sejam observadas várias medidas para práticas cambiais, por isso será preciso haver modificações em metas, destaca o texto.
O FMI diz que o fortalecimento e a harmonização do regime cambial continuam a ser fundamentais para melhorar de modo duradouro a cobertura de reservas e a estabilidade externa do país.
PUB