Renan diz que vai 'ficar longe' de decisão sobre permanência de ministros

O peemedebista, que promoveu um jantar na residência oficial da Presidência do Senado com os ministros, foi lacônico sobre o encontro

© Agência Senado

Política PMDB 30/03/16 POR Estadao Conteudo

O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), afirmou nesta quarta-feira, 30, que se reuniu com ministros do PMDB Eduardo Braga (Minas e Energia), Kátia Abreu (Agricultura) e Helder Barbalho (Portos) após a reunião da Executiva Nacional do partido que decidiu pelo rompimento com o governo da presidente Dilma Rousseff com a consequente entrega imediata de cargos do Executivo Federal ocupado por peemedebista. Contudo, ele disse ter se recusado a opinar sobre o que cada um deveria fazer.

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"Sinceramente não sei o que se passa na cabeça de cada ministro. Eles conversaram, mas (cada um) externando um ponto de vista e não havia consenso entre eles. Eles ficaram de hoje conversar com a presidente (Dilma Rousseff) e definir com ela o que é que vão fazer. Fiz questão de dizer a eles que, da mesma forma que não quis influir na nomeação deles, muito menos gostaria de influir na exoneração", disse Renan, em entrevista na chegada a seu gabinete no Senado.

O peemedebista, que promoveu um jantar na residência oficial da Presidência do Senado com os ministros, foi lacônico sobre o encontro. Disse apenas que as conversas com eles são sempre muito agradáveis e que conversaram bastante. "Mas eu tenho que ficar muito longe dessa decisão se vão ficar ou não", ressalvou.

O presidente do Senado não quis responder se a eventual permanência deles na Esplanada mesmo contrariando uma decisão partidária não mostra um apego exagerado aos cargos. Ele destacou que o País vive um momento conturbado da vida nacional e fez questão de exaltar a importância do PMDB.

"O PMDB, como maior instituição congressual, maior partido, tem uma responsabilidade muito grande. E qualquer movimento que o PMDB fizer, esse movimento evidentemente que vai influir nos demais partidos, o que só aumenta a responsabilidade", disse ele, ao ponderar que não sabe o que "motivou" a realização da reunião da cúpula partidária ontem.

Renan repetiu que, como também é presidente do Congresso, tem uma preocupação de manter a independência do Poder. "Se conseguir preservar a instituição dessa partidarização que está acontecendo, estarei cumprindo meu papel", afirmou ele.

Até o momento apenas o Henrique Eduardo Alves, indicado pelo vice-presidente da República, Michel Temer, para o ministério do Turismo, entregou o cargo. A decisão de Alves ocorreu na véspera do encontro do diretório que decidiu pelo rompimento pelo governo. Os demais seis ministros do PMDB ainda permanecem no cargo. Com informações do Estadão Conteúdo. 

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