Afundamento do solo em mina da Braskem em Maceió passa de 2 metros

A velocidade vertical registrada pela Defesa Civil Municipal foi de 0,21 cm por hora

© UFAL

Brasil Maceió 08/12/23 POR Folhapress

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O afundamento do solo na mina 18 da Braskem, no bairro do Mutange, em Maceió (AL), passou de dois metros desde o início do monitoramento até as 16h desta quinta-feira (7).

PUB

Uma nota conjunta das coordenações municipal, estadual e nacional de Defesa Civil, publicada também nesta quinta, apontou que a área com risco de colapso tem diâmetro de 78 metros, três vezes o raio da mina 18 e similar ao comprimento de uma piscina olímpica e meia.

A velocidade vertical registrada pela Defesa Civil Municipal foi de 0,21 cm por hora, num total de 5,2 cm abaixo nas 24 horas anteriores ao boletim.

A região tem sido monitorada constantemente após um aviso de risco iminente de colapso em uma mina da Braskem em Maceió. O perigo obrigou a evacuação de um hospital e da população localizada na região sob risco, que abrange os bairros Mutange, Pinheiro, Bebedouro e parte do Bom Parto e do Farol.

Ao redor do ponto com maior risco de colapso, técnicos estabeleceram uma área de segurança que continua com a proibição do trânsito de pessoas.

Técnicos estimam dois resultados para os movimentos do solo na região. Um é o de depressão circular da mina 18. O outro, um autopreenchimento ou estabilização em uma camada mais rasa.

Segundo a nota, a diminuição da velocidade de afundamento verificada pelos técnicos indica tendência de constância, levando a um cenário de estabilidade no local.

RELEMBRE HISTÓRICO DO CASO

Os primeiros relatos sobre os danos no solo em Mutange surgiram em meio de tremores de terra no dia 3 de março de 2018. Na ocasião, o abalo fez ceder trechos de asfalto e causou rachaduras no piso e paredes de imóveis, atingindo cerca de 14,5 mil casas, apartamentos e estabelecimentos comerciais. Outros bairros, como Pinheiro, Bebedouro, Bom Parto e Farol também foram atingidos.

Em 2019, o Serviço Geológico do Brasil, órgão ligado ao Ministério das Minas e Energia, concluiu que as atividades de mineração da Braskem em uma área de falha geológica causaram o problema.

Na época, a mineradora tinha em área urbana 35 poços de extração de sal-gema, material usado para produzir PVC e soda cáustica. Os poços estavam pressurizados e vedados, porém a instabilidade das crateras causou danos ao solo, que foram visíveis na superfície.

A exploração do minério começou em 1979 e se manteve até maio de 2019, quando foi suspensa pela Braskem um dia após a divulgação do laudo pelo Serviço Geológico.

PARTILHE ESTA NOTÍCIA

RECOMENDADOS

fama Realeza britânica Há 18 Horas

Príncipe William demite irmã da Rainha Camilla que ganhava supersalário

esporte Zico Há 11 Horas

Embaixador do Time Brasil, Zico é assaltado em Paris e tem prejuízo de R$ 3 milhões

fama Música Há 16 Horas

Ana Castela dá ataque de estrelismo e deixa crianças chorando

fama LUDMILLA-CANTORA Há 13 Horas

Ludmilla é levada ao hospital após acidente em casa

justica Assassinato Há 17 Horas

Pai é preso após envenenar filha recém-nascida enquanto mãe tomava banho

esporte Jogos Olímpicos Há 15 Horas

É hoje! Saiba tudo sobre abertura dos Jogos Olímpicos de Paris

tech Espaço Há 17 Horas

Astrofotógrafo registra as melhores imagens do sol já capturadas da Terra

fama CLAUDIA-MAURO Há 11 Horas

Claudia Mauro diz que sofreu assédio nos bastidores da Escolinha do Professor Raimundo

esporte Jogos Olímpicos Há 17 Horas

Saiba como os cavalos de competições viajam para as Olimpíadas; veja

mundo Animais Há 17 Horas

Surto de peste é detectado na Grécia e animais são enterrados vivos