A escola de samba campeã no ano que você nasceu!

Você se lembra qual foi a agremiação que venceu em 2023?

A escola de samba campeã no ano que você nasceu!

Carnaval é uma paixão nacional. Ninguém pode negar! Não importa se é um folião apaixonado ou do bloco do "bora viajar", todo mundo espera ansiosamente pelas festividades. E já estamos todos com saudades e contando os dias para a folia de 2024. Inclusive, você se lembra da escola de samba campeã do Carnaval do Rio de Janeiro no ano passado? E nos anos anteriores? Mas que tal ir mais a fundo: qual foi a escola de samba campeã no ano que você nasceu? Difícil, né?

Essa história é longa. A primeira escola de samba, a Deixa Falar, surgiu em 1928 no Rio de Janeiro, no bairro do Estácio. Como os fundadores da Deixa Falar eram considerados professores, surgiu o termo "escola de samba". Porém, o primeiro desfile oficial da Cidade Maravilhosa só foi acontecer em 1932 e essa primeira escola nem sequer participou. Atualmente, as escolas cariocas com mais títulos são: Portela (22), Mangueira (20), Beija-Flor (14), Salgueiro (9), Império Serrano (9), Imperatriz Leopoldinense (9), Mocidade (6), Unidos da Tijuca (4), Vila Isabel (3) e Viradouro (2). Já os desfiles oficiais em São Paulo começaram em 1968 e a maior vencedora é a Vai-Vai, com 15 títulos.

Nessa galeria vamos nos concentrar nos mais de 90 anos de Carnaval do Rio de Janeiro. Clique e comece a celebrar hoje mesmo!

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2023

Escola campeã: Imperatriz Leopoldinense

Enredo: 'O Aperreio do Cabra que o Excomungado Tratou com Má-querença e o Santíssimo Não Deu Guarida'

Depois de 22 anos sem um título, a escola de Ramos foi a campeã do Carnaval 2023, com uma fábula sobre Lampião que, depois de morto, não foi aceito nem no céu, nem no submundo. Trazendo um Nordeste com mil cores e a cultura do cordel, esse foi o nono campeonato da agremiação, apenas um ano depois de regressar ao Grupo Especial. A filha de Lampião e Maria Bonita, Expedida Ferreira Nunes, de 90 anos, desfilou pela escola entre os 3 mil integrantes, fechando o desfile no último carro.

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2022

Escola campeã: Acadêmicos do Grande Rio

Enredo: 'Fala, Majeté! Sete Chaves de Exu'

Por causa da pandemia de Covid-19, o Carnaval de 2022 teve que ser adiado. Na madrugada do dia 23 para 24 de abril, a escola de Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, levou para a Marquês de Sapucaí uma homenagem a Exu, o orixá da comunicação que faz ponte entre os humanos e os outros orixás, como forma de combater o racismo religioso contra religiões de matriz africana. Essa foi a primeira vitória da agremiação fundada em 1971. A rainha de bateria, a atriz Paolla Oliveira, era só alegria!

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2021

Carnaval cancelado

 

No ano de 2021, não houve nenhuma celebração por conta da Covid-19. Essa foi a imagem da Marquês de Sapucaí em pleno Carnaval: vazia. 

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2020

Escola campeã: Unidos do Viradouro

Enredo: 'Viradouro de Alma Lavada'

 

A escola de Niterói contou a história das Ganhadeiras de Itaupã. Quinta geração de mulheres escravizadas, elas lavavam roupa na Lagoa do Abaeté e faziam outros serviços em Salvador como forma de comprar suas alforrias.

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2019

Escola campeã: Estação Primeira de Mangueira

Enredo: 'História para Ninar Gente Grande'

 

A Mangueira recontou a história do Brasil a partir de heróis negros e indígenas que construíram a nação através da resistência. Marielle Franco, deputada assassinada em março de 2018, também foi homenageada em uma das alas da escola (foto).

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2018

Escola campeã: Beija-Flor de Nilópolis

Enredo: 'Monstro É Aquele que Não Sabe Amar. Os Filhos Abandonados da Pátria que os Pariu'

 

A vencedora de 2018 fez um paralelo entre os 200 anos do livro 'Frankenstein' e os problemas sociais do Brasil. O cenário monstruoso foi construído com corrupção, desigualdade, violência e intolerâncias de gênero, raça, religião e até esportiva.

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2017

Escolas campeãs: Mocidade Independente de Padre Miguel (foto) e Portela

Enredos: 'As Mil e Uma Noites de Uma Mocidade pra Lá de Marrakesh' (Mocidade) e 'Quem Nunca Sentiu o Corpo Arrepiar ao Ver Esse Rio Passar?' (Portela)

 

No Carnaval de 2017, um jurado usou critérios que haviam sido alterados na hora de avaliar a Mocidade, o que gerou uma tremenda confusão. Por causa disso, a LIESA (Liga Independente das Escolas de Samba) decidiu dividir o título entre as duas escolas, já que a diferença de nota era exatamente o de um décimo descontado. Esse foi o primeiro título da Portela depois de um jejum de 33 anos. O destaque da escola de Padre Miguel foi o tapete voador 3D que aparece na foto. 

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2016

Escola campeã: Estação Primeira de Mangueira

Enredo: 'Maria Bethânia: A Menina dos Olhos de Oyá'

 

A Verde e Rosa contou a história da cantora Maria Bethânia e celebrou seus 50 anos de carreira. Além da presença da grande homenageada, o desfile teve a participação de muitos outros grandes artistas, como Caetano Veloso (irmão da estrela), Mart'nália, Chico César, Zélia Duncan, Regina Casé, Alcione e Beth Carvalho.

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2015

Escola campeã: Beija-Flor de Nilópolis

Enredo: 'Um Griô Conta a História: Um Olhar sobre a África e o Despontar da Guiné Equatorial. Caminhemos sobre a Trilha de Nossa Felicidade'

 

A escola de Nilópolis mostrou as belezas e a cultura do país africano, mas gerou polêmica, já que recebeu apoio financeiro da Guiné Equatorial, nação que vivia (e ainda vive) sob uma ditadura.

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2014

Escola campeã: Unidos da Tijuca

Enredo: 'Acelera, Tijuca!'

 

Uma homenagem a Ayrton Senna, que faleceu em 1994, rendeu a vitória para a Unidos da Tijuca. A escola convocou personagens velozes da cultura pop, animais, invenções e outros atletas para concorrer com Senna. Esse foi o quarto título da Azul e Amarela na história dos desfiles carnavalescos - o terceiro em um período de cinco anos.

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2013

Escola campeã: Unidos de Vila Isabel

Enredo: 'A Vila Canta o Brasil, Celeiro do Mundo - Água no Feijão que Chegou Mais Um'

 

A vida no interior foi o tema campeão do desfile de 2013. A Vila Isabel retratou a beleza da simplicidade, dos hábitos comuns, da moda de viola e do trabalho duro na plantação. À frente da bateria estava a apresentadora Sabrina Sato.

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2012

Escola campeã: Unidos da Tijuca

Enredo: 'O Dia em que Toda a Realeza Desembarcou na Avenida para Coroar o Rei Luiz do Sertão'

 

A campeã de 2012 deu o que falar já na comissão de frente, quando as sanfonas de Luiz Gonzaga ganharam vida com as acrobacias de um artista romeno. Na imagem, vemos uma das coisas que se tornaram marca registrada da Unidos da Tijuca e de seu então carnavalesco Paulo Barros: o carro alegórico em que os integrantes da escola fazem coreografias, tornando a alegoria viva.

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2011

Escola campeã: Beija-Flor de Nilópolis

Enredo: 'A Simplicidade de um Rei'

 

Roberto Carlos foi homenageado pela Azul e Branca neste Carnaval, com a história da sua vida contada desde a infância. O Rei veio no último carro para fechar o desfile com mensagens de fé e paz. Por causa de um incêndio que atingiu a Cidade do Samba em fevereiro de 2012, nenhuma escola foi rebaixada e apenas 9 das 12 escolas que desfilaram foram julgadas.

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2010

Escola campeã: Unidos da Tijuca

Enredo: 'É Segredo!'

 

Levando magia para o Sambódromo, a Unidos da Tijuca surpreendeu a todos com a comissão de frente que trocava de roupa em segundos na frente de todo mundo. Como o próprio enredo sugeria, a escola decifrou vários segredos na avenida, mas também mostrou os indecifráveis. Essa foi a primeira vitória no Grupo Especial do carnavalesco Paulo Barros e a primeira da escola desde 1936.

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2009

Escola campeã: Acadêmicos do Salgueiro

Enredo: 'Tambor'

 

A segunda noite dos desfiles do Rio de Janeiro foi marcada pelo Salgueiro. Na arquibancada, dava para ouvir os gritos de "é campeã". A escola também ganhou o Estandarte de Ouro de Melhor Escola pelo jornal O Globo e o prêmio dado pelos internautas do site. A agremiação já não ganhava há muito tempo.

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2008

Escola campeã: Beija-Flor de Nilópolis

Enredo: 'Macapabá: Equinócio Solar, Viagens Fantásticas ao Meio do Mundo'

 

O tema da Beija Flor de 2008 foi uma exaltação às lendas do Norte do Brasil. Carros alegóricos luxuosos dominaram a segunda noite de desfiles, levando a brasilidade como tempero principal. "Macapabá" significa "bacaba" ou "bacabeira", uma palmeira nativa da Amazônia, de onde deriva o nome Macapá, a capital do Estado do Amapá, cenário onde se desenrolou o enredo.

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2007

Escola campeã: Beija-Flor de Nilópolis

Enredo: 'Áfricas - Do Berço Real à Corte Brasiliana'

 

O tema África foi escolhido por outras duas escolas de samba no Carnaval de 2007, mas quem levou o troféu para casa foi a agremiação de Nilópolis. A Marquês de Sapucaí foi tingida de dourado, com os carros rebuscados que ilustravam os diversos reinos africanos espalhados pelo mundo, especialmente pelo Brasil.

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2006

Escola campeã: Unidos de Vila Isabel

Enredo: 'Soy Loco por Ti, América - A Vila Canta a Latinidade'

 

A escola de samba da terra de Noel Rosa levou um carro alegórico com a imagem de Simón Bolívar, militar e líder político venezuelano (supostamente, o primeiro a apoiar a descolonização na prática) para o tradicional desfile de Carnaval do Rio de Janeiro. Apesar da polêmica de ter usado frases em espanhol no samba-enredo, a Unidos de Vila Isabel apresentou uma performance dedicada à integração latino-americana e foi declarada campeã no dia 1º de março de 2006.

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2005

Escola campeã: Beija-Flor de Nilópolis

Enredo: 'O Vento Corta as Terras dos Pampas. Em Nome do Pai, do Filho e do Espírito Guarani. Sete Povos na Fé e na Dor... Sete Missões de Amor'

 

Com um enredo sobre as missões jesuíticas no Rio Grande do Sul, a escola conquistou o terceiro título consecutivo na virada do milênio. Durante o Desfile das Campeãs, a velha guarda da Portela, que havia sido proibida de desfilar por questões de tempo, se apresentou na Beija-Flor, onde foi homenageada.

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2004

Escola campeã: Beija-Flor de Nilópolis

Enredo: 'Manôa, Manaus, Amazônia, Terra Santa: Alimenta o Corpo, Equilibra a Alma e Transmite a Paz'

 

A escola defendeu um enredo sobre a preservação da Amazônia e as riquezas da região na segunda noite de desfiles. Os integrantes da escola entraram na avenida sob forte chuva e com um de seus carros alegóricos incompleto. 

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2003

Escola campeã: Beija-Flor de Nilópolis

Enredo: 'O Povo Conta a Sua História: Saco Vazio Não Para em Pé - A Mão que Faz a Guerra, Faz a Paz'

 

Depois de quatro vice-campeonatos seguidos, a Beija-flor finalmente conseguiu levar sua vitória para a Baixada Fluminense com um desfile-manifesto sobre a fome. Uma curiosidade sobre a escola é que Neguinho da Beija-Flor foi o intérprete em todos os títulos. 

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2002

Escola campeã: Estação Primeira de Mangueira

Enredo: 'Brazil com Z é pra Cabra da Peste, Brasil com S é Nação do Nordeste'

 

A Estação Primeira de Mangueira levou carros alegóricos high-tech para a avenida em 2002 e mostrou toda a beleza do Nordeste brasileiro, sem deixar de lado a tradição. Essa foi a primeira vez que os carnavalescos abusaram de outras cores no desfile, apesar de garantirem o destaque às alegorias e fantasias em verde e rosa.

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2001

Escola campeã: Imperatriz Leopoldinense

Enredo: 'Cana-caiana, Cana Roxa, Cana Fita, Cana Preta, Amarela, Pernambuco... Quero Vê Descê o Suco na Pancada do Ganzá'

 

Com um longo e complicado título de enredo, a Imperatriz levou para o Sambódromo a história da aguardente e do açúcar através da trajetória da cana-de-açúcar, sua matéria-prima originária das ilhas do Oceano Pacífico. E foi campeã! Luiza Brunet (foto) era a rainha de bateria da agremiação neste ano.

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2000

Escola campeã: Imperatriz Leopoldinense 

Enredo: 'Quem Descobriu o Brasil Foi Seu Cabral, no Dia 22 de Abril, Dois Meses Depois do Carnaval'

 

Em 2000, as escolas do Rio de Janeiro fizeram um Carnaval temático sobre os 500 anos do descobrimento do Brasil e cada uma delas escolheu um momento histórico. A Imperatriz desfilou com o próprio tema do descobrimento, relembrando uma antiga marchinha que brinca com o fato de Pedro Álvares Cabral ter aportado por aqui pouco tempo depois do Carnaval.

(Foto da porta-bandeira da escola no desfile de abril de 2022.)

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1999

Escola campeã: Imperatriz Leopoldinense

Enredo: 'Brasil, Mostra a Sua Cara em... Theatrum Rerum Naturalium Brasiliae'

 

O enredo campeão de 1999 contou a história de Maurício de Nassau-Siegen, governador holandês de Pernambuco, entre 1636 e 1644, que incentivou a arte para além da religiosidade, atraindo numerosos cientistas e artistas que cartografaram e representaram, de forma real, o Brasil de então. O conjunto dessas obras se tornou o Theatrum Rerum Naturalium Brasiliae em quatro volumes.

(Foto da Imperatriz Leopoldinense em fevereiro de 2013.)

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1998

Escolas campeãs: Beija-Flor e Estação Primeira de Mangueira

Enredos: 'Pará, O Mundo Místico dos Caruanas, nas Águas do Patu-anu' (Beija-Flor) e 'Chico Buarque da Mangueira' (Mangueira)

 

As duas escolas empataram em 1998 e dividiram o título. A Beija-Flor levou o livro da Pajé Zeneida Lima sobre a Pajelança da Ilha de Marajó para o Sambódromo, enquanto a Mangueira homenageou o cantor, compositor e escritor Chico Buarque de Hollanda e sua obra.

(Imagem da Mangueira em 2022, com a Praça da Apoteose ao fundo)

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1997

Escola campeã: Unidos do Viradouro

Enredo: 'Trevas! Luz! A Explosão do Universo'

 

Com enredo concebido por Joãosinho Trinta, a Viradouro, que havia ficado na 13º lugar no ano anterior, surpreendeu a todos e conquistou seu primeiro campeonato entre as grandes escolas de samba. A agremiação de Niterói foi fundada em 24 de junho de 1946 pelo sambista Nelson dos Santos, o Jangada. Em 1997, sua bateria deixou toda a Marquês de Sapucaí de queixo caído com uma paradinha funk. 

(Foto: Ensaio na quadra da escola em 2021.)

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1996

Escola campeã: Mocidade Independente de Padre Miguel

Enredo: 'Criador e Criatura'

 

A Mocidade venceu com um enredo sobre a criação do mundo após receber nota 10 em todos os quesitos. A agremiação já entrou com o dia claro por causa de problemas técnicos da escola anterior. A Portela havia abandonado os carros na dispersão, mas a Mocidade não se abalou e foi a campeã de 1996.

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1995

Escola campeã: Imperatriz Leopoldinense 

Enredo: 'Mais Vale Um Jegue que me Carregue, que Um Camelo que Me Derrube, Lá no Ceará'

 

O Carnaval da Imperatriz contou a história da primeira expedição formada apenas por brasileiros ao Ceará, região ainda pouco conhecida do país naquele momento. Para que isso acontecesse, dromedários foram importados de Argel, mas eles não eram tão práticos quanto os queridos jegues cearenses.

(Foto: O então prefeito do Rio de Janeiro, Cesar Maia, entrega a chave da cidade ao Rei Momo durante a cerimônia que marca a abertura simbólica do Carnaval no Rio. À direita, está a rainha do Carnaval, Sonia da Silva.) 

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1994

Escola campeã: Imperatriz Leopoldinense

Enredo: 'Catarina de Médicis na Corte dos Tupinambôs e dos Tabajères'

 

Com um desfile considerado técnico pelos comentaristas e que não empolgou o público, a Imperatriz foi a campeã de 1994. O enredo deslumbrou um encontro da Realeza francesa renascentista com indígenas brasileiros.

(Foto: casal de foliões em Copacabana.)

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1993

Escola campeã: Acadêmicos do Salgueiro

Enredo: 'Peguei Um Ita no Norte'

 

"Explode coração! Na maior felicidade! É lindo meu Salgueiro! Contagiando e sacudindo essa cidade"! O samba-enredo da Vermelho e Branco da Tijuca se tornou o grande sucesso do carnaval de 1993 e foi cantado em uníssono pela avenida. O objetivo do enredo era homenagear o valente migrante nortista/nordestino que contribui, com vontade e perseverança, para o desenvolvimento e progresso de outras regiões brasileiras. A escola venceu o Carnaval e interrompeu um jejum de 18 anos sem vitórias.

No camarote, vendo o Salgueiro e outras escolas desfilarem, estavam o ator Robert de Niro e o diretor Francis Ford Coppola.

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1992

Escola campeã: Estácio de Sá

Enredo: 'Pauliceia Desvairada - 70 Anos de Modernismo'

 

A Estácio venceu seu primeiro Carnaval com um enredo sobre a Semana de Arte Moderna de 1922. Apesar de ter sido fundada em 1955, ela herdou o primor de outras agremiações que se uniram e da Deixa Falar (fundada em 1928 e reconhecida pelo IPHAN como a escola de samba mais antiga do Brasil). Até 1983, a escola desfilou como Unidos de São Carlos, mas adotou o nome de Estácio de Sá, o bairro berço do samba, a partir de 1984.

(Foto: Crianças brincam de desfilar em cima de um carro alegórico abandonado nos arredores do Sambódromo, no último dia do Carnaval de 1992.)

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1991

Escola campeã: Mocidade Independente de Padre Miguel

Enredo: 'Chuê... Chuá... As Águas Vão Rolar'

 

A Mocidade venceu o Carnaval de 1991 cantando as belezas e as formas da água, passeando por mares e rios, sem deixar de mostrar seus moradores - lendários ou não.

(Foto: Rei Momo recebendo as chaves do Rio de Janeiro do ex-prefeito Marcelo Alencar durante a abertura oficial do Carnaval.)

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1990

Escola campeã: Mocidade Independente de Padre Miguel

Enredo: 'Vira, Virou, a Mocidade Chegou'

 

A agremiação de Padre Miguel ganhou o desfile com um enredo sobre membros ilustres de sua história, como o Mestre André (diretor que fez a bateria da escola ficar famosa com as paradinhas), o intérprete Ney Vianna e o carnavalesco Fernando Pinto.

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1989

Escola campeã: Imperatriz Leopoldinense

Enredo: 'Liberdade, Liberdade, Abre as Asas Sobre Nós!'

 

Com um desfile tecnicamente perfeito e um samba-enredo potente, a escola de Ramos venceu o Carnaval de 1989 com um enredo irreverente sobre o centenário da República, levando o Duque de Caxias e a Princesa Isabel para o Sambódromo. Mas esse ano ficou marcado pela polêmica envolvendo a Beija-Flor, quando uma imagem de Cristo foi proibida de desfilar. Joãosinho Trinta, carnavalesco da escola, cobriu o Cristo e colocou a faixa: "Mesmo proibido, olhai por nós".

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1988

Escola campeã: Unidos de Vila Isabel

Enredo: 'Kizomba, A Festa da Raça'

 

A Vila Isabel levou para o Sambódromo o enredo de Martinho da Vila para celebrar o centenário da Abolição da Escravatura. Na língua kimbundo, kizomba significa reunião de pessoas numa festa de confraternização da raça negra com ritmos musicais de Angola.

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1987

Escola campeã: Estação Primeira de Mangueira

Enredo: 'No Reino das Palavras, Carlos Drummond de Andrade'

 

A Verde e Rosa ganhou o campeonato de 1987 com uma homenagem ao poeta, surpreendendo muita gente. A responsabilidade pelo julgamento dos desfiles passou a ser da LIESA e a forma de avaliação foi reformulada, com a ampliação do quadro de 20 para 60 jurados: 40 efetivos e 20 reservas.

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1986

Escola campeã: Estação Primeira de Mangueira

Enredo: 'Caymmi Mostra ao Mundo o que a Bahia e a Mangueira Têm'

 

Em 1986, o Sambódromo ganhou relógios eletrônicos para marcar o tempo de cada escola e o desfile passou a ser linear, com a construção de cadeiras de pista na praça da Apoteose. A Mangueira levou para o desfile as belezas da Bahia cantadas através de seu homenageado. O samba-enredo caiu nas graças dos componentes e do público.

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1985

Escola campeã: Mocidade Independente de Padre Miguel

Enredo: 'Ziriguidum 2001, Carnaval nas Estrelas'

 

A Mocidade fez uma viagem para o futuro no desfile campeão de 1985. Foi neste ano que a Liga criou um selo próprio para fazer o disco dos sambas-enredo e passou a negociar as transmissões na TV. 

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1984

Escolas campeãs: Estação Primeira de Mangueira (no geral e na segunda) e Portela (domingo)

Enredos: 'Yes, Nós Temos Braguinha' (Mangueira) e 'Contos de Areia' (Portela)

 

Em 1984, foi inaugurado o Sambódromo, projeto de Oscar Niemeyer. Um supercampeonato comemorou o feito: uma escola foi declarada campeã do desfile de domingo (Portela) e outra do desfile de segunda (Mangueira). Depois, as três melhores escolas de cada dia concorreram novamente e a Verde e Rosa ganhou o campeonato geral. Esse foi o primeiro ano em que os desfiles se dividiram em dois dias. A Liga Independente das Escolas de Samba (LIESA) só foi fundada em julho de 1984.

(Imagens: Oscar Niemeyer em frente à Apoteose e uma senhora idosa em sua fantasia de baiana no desfile de 84)

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1983

Escola campeã: Beija-Flor de Nilópolis

Enredo: 'A Grande Constelação das Estrelas Negras'

 

O samba-enredo da Beija-Flor homenageou ícones negros, como Grande Otelo, Pinah, Clementina de Jesus e as pretas velhas Yaôs. O desfile nessa época era feito em grandes avenidas da cidade. Uma falta de luz atrapalhou a passagem da Caprichosos de Pilares, o que fez com que o então prefeito do Rio, Leonel Brizola, desse fim ao "monta e desmonta" das arquibancadas e iniciasse a construção do Sambódromo definitivo.

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1982

Escola campeã: Império Serrano

Enredo: 'Bum Bum Paticumbum Prugurundum'

 

O samba-enredo do Império Serrano entrou para a história dos carnavais como um dos mais lembrados de todos os tempos. A escola saiu do último para o primeiro lugar com uma homenagem aos carnavais do passado e uma crítica às "Escolas de Samba S.A." O título foi tirado de uma entrevista dada por Ismael Silva, um dos fundadores da primeira escola de samba, a Deixa Falar, e representa a batida única do samba-enredo, diferente de qualquer outro ritmo de manifestação carnavalesca.

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1981

Escola campeã: Imperatriz Leopoldinense

Enredo: 'O Teu Cabelo Não Nega'

 

A agremiação Verde e Branca ganhou seu primeiro bicampeonato neste ano e o primeiro campeonato sozinha. Império Serrano e Vila Isabel ficaram nas últimas duas posições. Porém, a confusão foi tão grande durante os desfiles que as escolas resolveram não rebaixar ninguém.

(Foto: Foliões curtindo o baile de Carnaval em um clube.)

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1980

Escolas campeãs: Portela, Imperatriz Leopoldinense e Beija-Flor

Enredos: 'Hoje tem Marmelada!' (Portela), 'O Quê Que a Bahia Tem?' (Imperatriz Leopoldinense) e 'O Sol da Meia-noite, Uma Viagem ao País das Maravilhas' (Beija-Flor)

 

O desfile de 1980 foi um dos mais concorridos da época. Três escolas se sagraram campeãs do Carnaval com enredos muito diferentes ao empatarem no primeiro lugar. O segundo lugar também foi dividido entre três escolas.

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1979

Escola campeã: Mocidade Independente de Padre Miguel 

Enredo: 'O Descobrimento do Brasil'

 

Com um samba-enredo clássico, que convidava o público a pular o Carnaval com a Mocidade ao mesmo tempo que contava a aventura de Pedro Álvares Cabral para chegar ao Brasil, a escola se tornou campeã de 1979.

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1978

Escola campeã: Beija-Flor de Nilópolis

Enredo: 'A Criação do Mundo na Tradição Nagô'

 

Pela primeira vez, o desfile aconteceu no seu local definitivo, a Avenida Marquês de Sapucaí. A Beija-Flor venceu com um samba-enredo que empolgou a arquibancada e que misturava o refrão de autoria de Neguinho da Beija-Flor com letras que exaltavam a África de Mazinho e Gilson Dr. Esse foi o primeiro tricampeonato da escola com o carnavalesco Joãosinho Trinta.

(Na imagem, vemos o cantor alemão Tony Holiday curtindo o Carnaval de rua da Cidade Maravilhosa.)

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1977

Escola campeã: Beija-Flor de Nilópolis

Enredo: 'Vovó e o Rei da Saturnália na Corte Egipciana'

 

Em 1977, a Mangueira resolveu voltar às tradições e apresentou todos os seus fundadores mais ilustres na Comissão de Frente. As escolas tradicionais decidiram investir em suas qualidades para combater a riqueza da Beija-Flor e da Mocidade, mas, mesmo assim, a Beija-Flor foi bicampeã.

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1976

Escola campeã: Beija-Flor de Nilópolis

Enredo: 'Sonhar com Rei dá Leão'

 

Essa foi a primeira vez que Neguinho da Beija-Flor gritou: "Olha a Beija-Flor aí, gente!". O desfile de 1976 também foi a primeira vitória da escola de Nilópolis, que tinha sido fundada em 1948 e, até então, era considerada uma escola pequena. O enredo foi sobre o jogo do  b i c h o,  principal contribuinte financeiro da agremiação.

(Foto do carnaval de 2005.)

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1975

Escola campeã: Acadêmicos do Salgueiro

Enredo: 'O Segredo das Minas do Rei Salomão'

 

Antes do tricampeonato com a Beija-Flor, o carnavalesco Joãosinho Trinta conquistou dois títulos com o Salgueiro. O enredo cantava a riqueza, o poder e a sabedoria do Rei Salomão, levando zebras, dromedários e pirâmides, elementos até então inéditos nos desfiles, para a avenida além de muito brilho, cor e efeitos visuais. 

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1974

Escola campeã: Acadêmicos do Salgueiro 

Enredo: 'O Rei de França na Ilha da Assombração'

 

As obras do metrô obrigam o desfile, que até então era na Avenida Presidente Vargas, a ser transferido para a Avenida Presidente Antônio Carlos. Naquele ano, o Salgueiro venceu com um enredo concebido por Joãosinho Trinta, transformando em realidade o sonho do menino Luís XIII, que imaginou um Reino da França no Maranhão.

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1973

Escola campeã: Estação Primeira de Mangueira

Enredo: 'Lendas do Abaeté'

 

Abaeté em tupi significa "o homem bom". A Mangueira contou os mitos ameríndios do folclore tupi-guarani que se misturaram com a religiosidade africana e seus deuses. Na foto, vemos Angenor de Oliveira, mais conhecido como Cartola. Cantor, compositor e poeta, ele é considerado figura importante no desenvolvimento do samba por ser um dos fundadores da Estação Primeira de Mangueira, a segunda escola a ser criada no Rio de Janeiro em 1928 e uma das agremiações mais amadas do Brasil.

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1972

Escola campeã: Império Serrano

Enredo: 'Alô, Alô, Taí Carmem Miranda'

 

Nessa época, as escolas já desfilavam com uma média de 2.500 integrantes, o que fazia com que cantar o samba em uníssono ficasse cada vez mais complicado, tanto que radinhos de pilha foram distribuídos pela Portela para que os foliões não atropelassem o samba, mas isso não foi o suficiente. Uma homenagem à Pequena Notável, Carmem Miranda, rendeu o título ao Império Serrano. Porém, esta foi a última vitória antes da escola enfrentar grandes problemas. Outro destaque de 1972 foi a homenagem que o Salgueiro prestou à sua madrinha, Mangueira.

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1971

Escola campeã: Acadêmicos do Salgueiro

Enredo: 'Festa Para Um Rei Negro'

 

"Ô-le-lê, ô-la-lá! Pega no ganzê, pega no ganzá!" Este samba-enredo icônico e popular foi introduzido pelo Salgueiro na história do Carnaval em 1971. O conhecido refrão foi um sucesso absoluto e a escola venceu a disputa com um enredo sobre a visita de príncipes africanos a Pernambuco.

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1970

Escola campeã: Portela 

Enredo: 'Lendas e Mistérios da Amazônia' 

 

Os desfiles nessa época não tinham pausa. Eles começavam no início do domingo de Carnaval e só acabavam por volta de meio-dia de segunda-feira. Para evitar atrasos, foi reinstituído o quesito cronometragem, o que desagradou o Império Serrano, que acabou sendo punido. O envio dos croquis de alegorias e fantasias para a censura passou a ser obrigatório. A Portela ganhou o campeonato cantando sobre as belezas, lendas e deuses amazônicos.

(Foto: Quadra da tradicional escola em 2014.)

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1969

Escola campeã: Acadêmicos do Salgueiro

Enredo: 'Bahia de Todos os Deuses'

 

A escola vencedora do Carnaval deste ano foi o Salgueiro, cantando um samba que se tornou inesquecível: "Na ladeira tem, tem capoeira, zum zum zum zum zum zum, capoeira mata um". Mas o Carnaval de 1969 foi cheio de polêmicas. Segundo os especialistas, o Império Serrano tinha nas mãos um dos mais belos sambas-enredo da história: 'Heróis da Liberdade'. Mas a ditadura militar, que tinha acabado de instaurar o AI-5, achou que o samba homenageava a oposição ao regime. Depois de muita negociação, a escola não foi obrigada a mudar o enredo, porém teve de alterar alguns versos do samba. Outra controvérsia envolveu um dos criadores das escolas de samba, Ismael Silva, que não conseguiu assistir o desfile porque não tinha dinheiro para pagar o ingresso. O secretário de Turismo do Rio até alegou que não sabia quem ele era. 

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1968

Escola campeã: Estação Primeira de Mangueira

Enredo: 'Samba, Festa de Um Povo'

 

Tendo Jamelão e Darci como intérpretes, a Mangueira levou o troféu de melhor escola para casa. Com uma melodia simples e letras poéticas, a agremiação contou um pouco da história do gênero musical que ajudou a consagrar. Este ano também marcou o primeiro desfile oficial das escolas de samba de São Paulo, o que foi visto como ameaça pelos cariocas.

(Foto: Baile do Copacabana Palace em fevereiro de 1968.)

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1967

Escola campeã: Estação Primeira de Mangueira

Enredo: 'O Mundo Encantado de Monteiro Lobato'

 

"Sublime relicário de criança / Que ainda guardo como herança / No meu coração" - com esse belíssimo samba, Mangueira venceu o desfile de 1967, levando um enredo sobre as histórias do escritor Monteiro Lobato para a avenida.

(Foto: concurso de fantasias de Carnaval.)

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1966

Escola campeã: Portela 

Enredo: 'Memórias de Um Sargento de Milícias'

 

Fortes chuvas nas vésperas do Carnaval destruíram o barracão e a sede do Império da Tijuca. A escola entrou na avenida apenas com um grupo de sambistas, sem dançar e sem música. A Portela, por sua vez, ganhou o Carnaval deste ano com o único samba-enredo que Paulinho da Viola compôs para a escola, celebrando o livro 'Memórias de um Sargento de Milícias', de Manuel Antônio de Almeida.

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1965

Escola campeã: Acadêmicos do Salgueiro

Enredo: 'História do Carnaval Carioca - Eneida'

 

Relembrando a história do Carnaval do Rio de Janeiro, a escola da Tijuca levou mais uma vitória para casa. O desfile de 1965 teve um tema - os 400 anos da fundação da Cidade Maravilhosa - e todas as agremiações tiveram que apresentar enredos sobre este evento. O Império Serrano levou para a avenida, pela primeira vez, um samba feito por uma
m u l h e r,  Dona Ivone Lara, em parceria com Silas de Oliveira e Bacalhau: 'Os Cinco Bailes da História do Rio'.

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1964

Escola campeã: Portela 

Enredo: 'O Segundo Casamento de D. Pedro I'

 

Com a chegada dos foliões da classe média aos desfiles, as escolas começam a crescer e chegam a ter mais de 1.200 integrantes. A campeã Portela ousou em seu desfile e colocou à frente da bateria um grupo formado por violinistas da Orquestra Sinfônica do Teatro Municipal. Eles executaram a valsa nupcial como forma de ilustrar o enredo.

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1963

Escola campeã: Acadêmicos do Salgueiro

Enredo: 'Chica da Silva'

 

Os desfiles tinham sido transferidos para a Avenida Presidente Vargas e a concentração era feita atrás da Igreja da Candelária. O Salgueiro ganhou, de forma arrasadora, o Carnaval de 1963. O enredo 'Chica da Silva' (figura que, até então, estava às margens da história oficial) é considerado um dos mais importantes da história das escolas. Uma das alas da agremiação até passou dançando um minueto, estilo de dança da época da homenageada.

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1962

Escola campeã: Portela 

Enredo: 'Rugendas ou Viagens Pitorescas Através do Brasil'

 

Muita gente acreditava que os bailes de Carnaval dos grandes clubes esvaziariam as ruas da cidade, mas o que aconteceu foi exatamente o contrário: o ano de 1962 marcou o renascimento do Carnaval de rua, no que foi considerado o maior Carnaval da época. No último desfile na Avenida Rio Branco, a grande campeã foi a Portela, com um enredo que, pela primeira vez, fazia a junção de vários sambas para formar um único samba-enredo.

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1961

Escola campeã: Estação Primeira de Mangueira

Enredo: 'Reminiscências do Rio Antigo'

 

Esse Carnaval marcou o início da venda de ingressos para assistir os desfiles. A Mangueira se sagrou campeã com um enredo que exaltava o Rio de Janeiro do passado.

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1960

Escolas campeãs: Portela, Estação Primeira de Mangueira, Acadêmicos do Salgueiro, Unidos da Capela e Império Serrano 

Enredos: 'Rio, Capital Eterna do Samba' (Portela), 'Carnaval de Todos os Tempos' (Mangueira), 'Quilombo dos Palmares' (Salgueiro), 'Produtos e Costumes de Nossa Terra' (Capela) e 'Medalhas e Brasões' (Império Serrano)

 

Por causa de uma confusão com descontos de pontos por exceder o limite de tempo, as cinco primeiras escolas mais bem colocadas foram consagradas campeãs de 1960. Isso porque a comissão julgadora tinha dado a vitória à Portela (com pontuação máxima), com Mangueira em segundo e Salgueiro em terceiro lugar. Mas, o tetracampeonato da Portela estava ameaçado. Segundo o combinado entre as escolas, os atrasos resultariam em perdas de pontos. Se o acordo fosse seguido, Salgueiro seria a campeã do Carnaval de 1960, seguida de Unidos da Capela e Império Serrano. A solução então foi colocar todas elas como campeãs. Este foi o último Carnaval do Rio de Janeiro como capital da República. Também foi nesse ano que a Mangueira criou a Ala das Baianas.

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1959

Escola campeã: Portela

Enredo: 'Brasil, Pantheon de Glórias'

 

O Salgueiro contratou dois artistas plásticos, Dirceu Neri e Marie Louise, para compôr os carros alegóricos e fantasias. Foi a primeira vez que adereços de mão foram usados no desfile, o que causou grande impacto visual, mas a escola da Tijuca ficou apenas com o vice-campeonato. A grande campeã do Carnaval foi a Portela que cantou a história dos heróis brasileiros.

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1958

Escola campeã: Portela 

Enredo: 'Vultos e Efemérides do Brasil'

 

A bateria da Portela, com 156 integrantes, tinha algumas mulheres entre os instrumentistas. Já era dia quando a escola entrou na Avenida Rio Branco e levou o título de 1958 para Oswaldo Cruz com seu enredo sobre a história do Brasil.

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1957

Escola campeã: Portela 

Enredo: 'Legados de D. João VI'

 

A imprensa estimou, em 1957, que 700 mil pessoas tinham ido assistir o espetáculo. Exatamente por esse motivo, o desfile foi transferido para a Avenida Rio Branco, onde desfilavam os ranchos. As escolas de samba haviam se tornado o principal evento do Carnaval carioca. Imagens do desfile da campeã Portela estão eternizadas em 'Orfeu do Carnaval' (1959), filme ganhador da Palma de Ouro em Cannes e do Oscar de Melhor Filme Estrangeiro. 

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1956

Escola campeã: Império Serrano

Enredo: 'Caçador de Esmeraldas'

 

Com desfile na Avenida Presidente Vargas, Império Serrano ostentou um enredo sobre os bandeirantes à procura de esmeraldas no interior do país, o que lhe rendeu seu sexto título.

(Foto: Pequenos foliões brincam nas ruas do Rio de Janeiro) 

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1955

Escola campeã: Império Serrano

Enredo: 'Exaltação a Caxias'

 

Em 1955, o sambista Calixto introduziu o uso de pratos na bateria do Império Serrano num enredo que homenageava o Duque de Caxias. Foi nesse ano que nasceu a Mocidade Independente de Padre Miguel, a partir do time de futebol Independente Futebol Clube, do bairro de Padre Miguel. Em 1959, a recente escola já estava desfilando entre as grandes.

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1954

Escola campeã: Estação Primeira de Mangueira

Enredo: 'Rio de Janeiro de Ontem e Hoje'

 

A Mangueira ter sido campeã não surpreendeu ninguém, mas o terceiro lugar sim. Salgueiro, escola recém-criada no ano anterior, conquistou essa posição logo no seu primeiro desfile. A agremiação nasceu da fusão de duas escolas de samba do morro do Salgueiro, na Tijuca: a Azul e Branco do Salgueiro e a Depois Eu Digo. Mais tarde, juntou-se a essas a Unidos do Salgueiro.

(Foto: Carnaval de rua na famosa Cinelândia, centro do Rio.)

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1953

Escola campeã: Portela 

Enredo: 'As Seis Datas Magnas'

 

A Portela obteve nota 10 em todos os quesitos, fato inédito até então na história dos desfiles, e sagrou-se campeã do Carnaval de 1953. O enredo exaltava seis importantes datas da História do Brasil: Tiradentes, Batalha do Tuiuti, Batalha do Riachuelo, Grito do Ipiranga, Proclamação da República e Dia da Bandeira. A escola fez seu aquecimento cantando um samba de quadra que fazia referência ao polêmico Carnaval do ano anterior e hasteou a bandeira brasileira logo no início de desfile.

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1952

Apuração não realizada

 

Após três anos, nos quais as grandes escolas estavam filiadas a entidades diferentes, o grande confronto entre Portela, Mangueira e Império Serrano num só desfile era bastante aguardado. As pessoas só não contavam que, após um forte temporal, os jurados abandonariam o palanque na Avenida Presidente Vargas. Por isso, não houve campeã. As regras de acesso e rebaixamento foram criadas nesse ano, com as principais escolas desfilando na Presidente Vargas e as menores onde era a Praça Onze. Depois do Carnaval de 1952, surgiu a Associação das Escolas de Samba do Brasil, que unia todas as entidades.

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1951

Escolas campeãs: Império Serrano (FBES) e Portela (UGESB)

Enredos: 'Sessenta e Um Anos de República' (Império Serrano) e 'A Volta do Filho Pródigo' (Portela)

 

Nessa época, as grandes escolas se dividiam em diferentes ligas. Apesar da Prefeitura do Rio na época organizar a FBES (Federação Brasileira das Escolas de Samba) como oficial, hoje a UGESB (União Geral das Escolas de Samba do Brasil), que não tinha patrocínio, também é considerada oficial. Por isso, tivemos duas campeãs ao longo de alguns anos. O Império Serrano desfilou na Avenida Presidente Vargas, com um enredo sobre a República, e a Portela na reconstruída (e menor) Praça Onze, cantando os feitos de Getúlio Vargas.

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1950

Escolas campeãs: Estação Primeira de Mangueira (UCES), Prazer da Serrinha (UGESB), Unidos da Capela (UGESB) e Império Serrano (FBES)

Enredos: 'Plano SALTE — Saúde, Lavoura, Transporte e Educação' (Mangueira) e 'Batalha Naval do Riachuelo' (Império Serrano)

 

O que não faltou neste ano foram siglas complicadas representando as instituições que julgavam os desfiles. Por isso, há tantas escolas campeãs em 1950, com destaque para Império Serrano e Mangueira, que estão desfilando até hoje. A Prazer da Serrinha, fundada em 1926 a partir do bloco carnavalesco Cabelo da Mana e de onde nasceu o Império Serrano, deu fim às suas atividades em 1951. A Unidos da Capela, fundada em 1933, foi pioneira na educação de sua comunidade, colocando sua sede para funcionar como escola municipal de alfabetização, mas desfilou pela última vez no Carnaval de 1966. 

(Foto: tradicional bloco carioca Cordão do Bola Preta.)

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1949

Escolas campeãs: Império Serrano (FBES) e Estação Primeira de Mangueira (UGESB) 

Enredos: 'Exaltação a Tiradentes' (Império Serrano) e 'Apologia aos Mestres' (Mangueira).

 

Tanto Império Serrano, quanto Mangueira decidiram exaltar heróis do passado no Carnaval de 1949. Enquanto a escola de Madureira focou no heroísmo de Tiradentes, a Mangueira lembrou os grandes antepassados brasileiros, como Oswaldo Cruz, Rui Barbosa, Ana Neri e Miguel Couto. 

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1948

Escola campeã: Império Serrano

Enredo: 'Homenagem a Antônio Castro Alves'

 

Antes de algumas escolas discordarem da Prefeitura e abandonarem o desfile oficial, todas desfilaram juntas em 1948. O Império Serrano tinha acabado de ser fundado por dissidentes da Prazer da Serrinha e já ganhou seu primeiro campeonato de cara, interrompendo uma grande sequência de vitórias da Portela - o que levantou suspeitas de que a Federação das Escolas havia favorecido o Império. A Verde e Branca levou para a avenida todos os seus componentes fantasiados, coisa que era bem complicada de conseguir na época. Outra inovação foi apresentar o casal de mestre-sala e porta-bandeira no meio da escola e não no início como era costume.

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1947

Escola campeã: Portela 

Enredo: 'Honra ao Mérito'

 

O desfile da Portela, em 1947, levou para a avenida um enredo sobre Alberto Santos Dumont. Uma alegoria representando a Torre Eiffel de Paris sendo contornada por Santos Dumont de avião fez enorme sucesso. A celebração daquele ano foi chamada pelos jornais da época de "Carnaval da Paz".

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1946

Escola campeã: Portela 

Enredo: 'Alvorada do Novo Mundo'

 

Assim que a Segunda Guerra Mundial acabou em 1945, os sambistas já começaram a fazer planos grandiosos para o Carnaval do ano seguinte. A recém-inaugurada Avenida Presidente Vargas se tornou palco do espetáculo. Esse enredo campeão da Portela foi o último de uma sequência de temas patrióticos. Segundo o site da escola, "um panteão alegórico representava as 'nações unidas' vitoriosas, trazendo a figura de Hitler esmagado e Mussolini enforcado".

(Imagem: Carnaval de rua.)

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1945

Escola campeã: Portela

Enredo: 'Brasil Glorioso'

 

A Segunda Guerra fez com que os jornais abordassem o Carnaval de forma bem modesta. Naquele ano, só citaram uma briga entre foliões (integrantes da escola Depois Eu Digo, do Morro do Salgueiro, e da Cada Ano Sai Melhor, do Morro de São Carlos) que terminou com 20 pessoas feridas e uma morta. A imprensa chegou a pedir que providências enérgicas fossem tomadas contra as escolas. O desfile tinha acontecido no campo do Vasco da Gama, no Estádio de São Januário. A Praça Onze tinha sido demolida para dar espaço à Avenida Presidente Vargas. Oito escolas se apresentaram e a Portela sagrou-se campeã daquele ano.

(Imagem: Baile de Carnaval num clube do Rio de Janeiro)

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1944

Escola campeã: Portela 

Enredo: 'Motivos patrióticos'

 

Apesar de não contarem com o apoio da Prefeitura, nove escolas participaram do Carnaval de 1944. Além disso, nenhum órgão de imprensa enviou repórteres para cobrir o espetáculo, que acabou ficando sem muitos registros ou informações oficiais. O desfile aconteceu no dia 20 de fevereiro no obelisco da Avenida Rio Branco e as alegorias da campeã Portela homenageavam os principais símbolos nacionais, como a Bandeira Nacional, o Brasão da República e o Hino.

(Imagem: ensaio na quadra de uma escola de samba. Detalhe para o retrato de Getúlio Vargas pendurado na parede.)

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1943

Escola campeã: Portela 

Enredo: 'Carnaval de Guerra'

 

O ano de 1943 trouxe para o país os horrores da guerra, que até então era uma coisa distante que só acontecia na Europa. Não fazia muito tempo que o Brasil tinha entrado no conflito contra as nações do Eixo por conta de navios brasileiros afundados. Diante disso, muita gente achou que não ia ter clima para o carnaval. Ledo engano. Teve desfile sim, mas seguindo o tema da guerra. A Portela, mais uma vez, foi a campeã. Como prêmio, recebeu das mãos do general João Marcelino Pereira e Silva, vice-presidente da comissão executiva da Liga de Defesa Nacional, o valor de 500 mil réis.

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1942

Escola campeã: Portela 

Enredo: 'A Vida do Samba'

 

Em 1942, o desfile aconteceu pela última vez na tradicional Praça Onze, quase inteiramente demolida para a construção da Avenida Presidente Vargas. Mas não pense que os sambistas ficaram felizes com isso, não. Apesar da tradição, a região da praça era uma poeira só e muita gente pediu outra solução, no entanto, o desfile aconteceu lá mesmo. As escolas cantaram sobre a saudade dos antigos carnavais da região. A Portela, na época com cerca de 400 integrantes, acabou se tornando campeã. 

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1941

Escola campeã: Portela

Enredo: 'Dez Anos de Glórias'

 

Em 1941, mais de 300 integrantes da Azul e Branca contaram sua própria história. Esse foi o início de uma sequência de vitórias que colocaram a Portela como a maior campeã do Carnaval carioca. No entanto, Paulo da Portela, um dos fundadores, se afastou da escola depois desse desfile por causa de brigas na hora de entrar na avenida. Em agosto daquele ano, Walt Disney visitou a quadra da escola e, tempos depois, nasceu o personagem Zé Carioca, supostamente baseado num sambista da Portela.

(Foto: Mulheres festejam o Carnaval de rua de 1941.)

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1940

Escola campeã: Estação Primeira de Mangueira

Enredo: 'Prantos, Pretos e Poetas'

 

As escolas de samba tinham sido proibidas de desfilar em 1941 por causa de uma briga que feriu uma passista. Depois de muitas manifestações, a proibição foi revogada. Porém, por ter sido desclassificada, a escola de samba Vizinha Faladeira protestou durante o Carnaval, passando por trás da comissão julgadora (que naquela época ficava num palanque) e anunciando que a escola se retiraria do Carnaval. A grande campeã foi a Mangueira com um samba de Carlos Cachaça.

(Foto: Homens vestidos de mulheres no Carnaval de rua da década de 1940.)

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1939

Escola campeã: Portela 

Enredo: 'Teste ao Samba'

 

Pela primeira vez, um samba-enredo foi cantado nos desfiles. Paulo da Portela idealizou o enredo e criou um samba específico para a ocasião que descrevia exatamente a trama proposta. E, assim, nasceu um gênero musical que se tornaria sinônimo de escola de samba. Além disso, as fantasias seguiam o enredo, coisa que até 1938 não acontecia. Paulo foi vestido de professor e o restante da escola de alunos.

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1938

Apuração não realizada

 

Em 1938, os jurados não apareceram, mas o espetáculo não deixou de acontecer e as escolas desfilaram mesmo assim. Naquele ano, entrou em vigor a proibição do uso de temas não nacionais em carros alegóricos. O desfile foi no Campo de Santana.

(Foto da chegada simbólica do Rei Momo no Carnaval do Rio em 20 de fevereiro de 1938.)

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1937

Escola campeã: Vizinha Faladeira

Enredo: 'Uma Só Bandeira'

 

O Carnaval de 1937 foi uma confusão só. Das 32 escolas inscritas para o desfile, apenas 16 haviam desfilado quando o delegado Dulcídio Gonçalves mandou parar tudo porque já tinham ultrapassado o tempo designado. Grandes escolas como Unidos da Tijuca e Mangueira não desfilaram, por exemplo. O júri consagrou a escola Vizinha Faladeira, que havia entrado com a comissão de frente montada em cavalos, como a grande campeã.

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1936

Escola campeã: Unidos da Tijuca

Enredo: 'Sonhos Delirantes'

 

A Unidos da Tijuca foi fundada em 31 de dezembro de 1931. A escola do Morro do Borel, na Tijuca, levou seus sonhos para a Praça Onze e ganhou seu primeiro título em 1936. Esse também foi o ano em que a Portela desfilou com seu nome definitivo. O nome anterior, Vai Como Pode, foi considerado impróprio por quem cedia as licenças obrigatórias.

(Imagem: Uma réplica do dirigível Graf Zeppelin no carnaval do Rio de Janeiro em 18 de março de 1932.)

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1935

Escola campeã: Vai Como Pode (Portela)

Enredo: 'O Samba Dominando o Mundo'

 

O ano de 1935 foi importante para as escolas de samba. O desfile passou a ser oficial e a Prefeitura começou a apoiar regularmente as agremiações, coisa que, até então, só ocorria com ranchos e grandes sociedades. Os enredos no geral exaltavam o samba e a vitória que tinham acabado de conquistar. O jornal A Nação, patrocinador do evento, presenteou a campeã com um conto de réis. Foi nesse ano que um quesito deu fim aos sambas improvisados na segunda parte. A grande campeã foi a Portela, ainda sem ostentar esse nome.

(Foto: Crianças fantasiadas no Carnaval da década de 1930)

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1934

Escolas campeãs: Estação Primeira de Mangueira (O País) e Recreio de Ramos (A Hora)

Enredo: 'Divina Dama / República da Orgia' (Mangueira)

 

No começo, as competições de escolas de samba eram organizadas por jornais. Em 1934, duas publicações se envolveram no Carnaval, gerando duas escolas campeãs. Essa foi a única vez que o desfile "oficial" de Carnaval, do Jornal O País, aconteceu antes do Carnaval, em 20 de janeiro. O Recreio de Ramos, fundado em 1931, ganhou a competição organizada pelo jornal A Hora. Alguns de seus membros ajudaram a fundar a Imperatriz Leopoldinense em 1959, depois que a escola se desfez.

No dia 1º de fevereiro de 1934, surgiu o primeiro Rei Momo de carne e osso (foto). O monarca do Carnaval brasileiro chegou numa carruagem representando aquele que traz paz e alegria por todo o país durante quatro dias.

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1933

Escola campeã: Estação Primeira de Mangueira

Enredo: 'Uma Segunda-feira no Bonfim da Bahia'

 

O Rei Momo nasceu em 1933, nas mãos dos jornalistas do A Noite, mas era apenas um boneco de papelão colorido, com formas redondas e um diadema de lata. O desfile das escolas, organizado naquele ano pelo jornal O Globo, teve como grande campeã a Mangueira e seu enredo sobre a Bahia. No total, 35 escolas desfilaram.

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1932

Escola campeã: Estação Primeira de Mangueira

Enredo: 'Sorrindo e A Floresta'

 

Um carro alegórico florido tomou conta da Praça Onze no desfile de Carnaval de 18 de março de 1932. Um não, vários. Esse foi o primeiro concurso de escolas de samba organizado pelo jornal Mundo Esportivo. O jornalista Mário Filho (que hoje dá seu nome ao estádio do Maracanã) resolveu aproveitar as férias das competições esportivas para criar uma nova competição. Como a Avenida Rio Branco já estava ocupada durante todos os dias de Carnaval por outras modalidades de folia (corsos, ranchos e grandes sociedades), a famosa praça foi escolhida como local dos desfiles. Cada uma das 19 escolas participantes podia apresentar até três sambas. A grande campeã foi a Mangueira. A Deixa Falar, primeira escola de samba a ser fundada, não desfilou porque tinha decidido virar um rancho e acabou encontrando seu fim depois do Carnaval daquele ano.

Fontes: (Liesa) (Prefeitura do Rio de janeiro) (Folha de S. Paulo) (O Globo) (Galeria do Samba) (Veja) (Veja Rio) (Revista Fórum) (Terra) (Portela) (Mangueira) (Salgueiro) (Estácio de Sá) (Quem) (Samba Rio Carnaval) (Extra)

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Cultura Carnaval 14/02/24 POR Notícias Ao Minuto


Carnaval é uma paixão nacional. Ninguém pode negar! Não importa se é um folião apaixonado ou do bloco do "bora viajar", todo mundo espera ansiosamente pelas festividades. E já estamos todos com saudades e contando os dias para a folia de 2024. Inclusive, você se lembra da escola de samba campeã do Carnaval do Rio de Janeiro no ano passado? E nos anos anteriores? Mas que tal ir mais a fundo: qual foi a escola de samba campeã no ano que você nasceu? Difícil, né?

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Essa história é longa. A primeira escola de samba, a Deixa Falar, surgiu em 1928 no Rio de Janeiro, no bairro do Estácio. Como os fundadores da Deixa Falar eram considerados professores, surgiu o termo "escola de samba". Porém, o primeiro desfile oficial da Cidade Maravilhosa só foi acontecer em 1932 e essa primeira escola nem sequer participou. Atualmente, as escolas cariocas com mais títulos são: Portela (22), Mangueira (20), Beija-Flor (14), Salgueiro (9), Império Serrano (9), Imperatriz Leopoldinense (9), Mocidade (6), Unidos da Tijuca (4), Vila Isabel (3) e Viradouro (2). Já os desfiles oficiais em São Paulo começaram em 1968 e a maior vencedora é a Vai-Vai, com 15 títulos.

Nessa galeria vamos nos concentrar nos mais de 90 anos de Carnaval do Rio de Janeiro. Clique e comece a celebrar hoje mesmo!

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