Filmes favoritos do passado que seriam inaceitáveis hoje em dia

Muitos filmes podem parecer ultrapassados por causa da rapidez com que a tecnologia avança, mas também é interessante olhar para quais filmes antigos ficaram desatualizados devido à forma como a nossa ética avançou. Você já tentou rever um filme que você adorava quando mais jovem e, de repente, se sentiu muito desconfortável enquanto assistia?

Mas não se envergonhe se você ainda ama alguns desses filmes que não chegariam na fase de produção hoje em dia. Nem todos os filmes dessa lista são ruins. Alguns ainda podem ser exemplos de boa produção cinematográfica! Certamente, muitos dos assuntos mais polêmicos em filmes não tinham essa intenção. Mas o que as pessoas achavam perfeitamente aceitável há algumas décadas pode fazer muita gente passar mal agora.

Clique e relembre alguns filmes muito amados do passado que são um pouco mais do que questionáveis para os padrões atuais.

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NL Beeld

'American Pie'

O personagem de Jason Biggs conhece uma estudante de intercâmbio e tenta levar ela para a cama, o que seria aceitável para os padrões de hoje se ele não fosse mais tarde convencido por Stifler a instalar secretamente uma webcam para que todos pudessem vê-la se despir.

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'Indiana Jones e o Templo da Perdição'

Na edição em que Indiana vai para uma suposta Índia da era colonial, estereótipos raciais insidiosos de aldeões indianos e cultura hindu são vistos por muitos como grandes ofensas.

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'Avatar'

Apesar de ter feito um sucesso inicial em seu lançamento, 'Avatar' tem perdido desde então seu sentimento inspirador e tem sido criticado por seu complexo de "salvador branco", uma vez que é sobre um homem branco visitando uma terra estrangeira para salvar um grupo indígena de pessoas.

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'Uma Linda Mulher'

Uma profissional da vida aprende como ser uma mulher desejável para um homem rico — o que poderia dar errado, não é mesmo? Julia Roberts, que assumiu o papel depois de muitas outras atrizes recusarem, disse que não acha que um filme como esse possa ser feito hoje.

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'Clube dos Cinco'

Molly Ringwald também escreveu um artigo sobre a relação tóxica entre ela e o personagem de Judd Nelson: "Bender assedia s-xualmente Claire durante todo o filme", escreveu ela, criticando a reação dele à rejeição. "Quando não está s-xualizando-a, ele joga toda sua raiva sobre ela com desprezo cruel... Ele nunca pede desculpas por nada disso, no entanto, ele ganha a menina no final.

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'Uma Babá Quase Perfeita'

Tudo parece divertido até a gente perceber que um homem vai contra as ordens judiciais e se disfarça como uma idosa para passar, secretamente, um tempo com os filhos. Só o grande Robin Williams poderia transformar este enredo de terror em algo divertido.

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'Top Gun - Ases Indomáveis'

Já foi dito que o filme agora parece uma coleção de personagens rasos, faz o espectador revirar os olhos e emite uma estranha vibe de vídeo de recrutamento, em contraste com o que se pretendia ser uma carta de amor pró-militar e hiper-masculina para a América em 1986.

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'Bonequinha de Luxo'

Embora continue sendo um clássico de Audrey Hepburn, há uma grande falha no filme de 1961: Mr. Yunioshi, uma representação muito racista de um homem asiático, é interpretado por Mickey Rooney, um ator branco que se apresentou com um sotaque atroz e olhos puxados.

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'Mensagem Para Você'

O conceito central do filme gira em torno de dois estranhos que se apaixonam sem nunca terem se visto. Sinais de perigo!

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'... E o Vento Levou'

Considerado por alguns como um clássico do cinema, muita gente critica o filme por sua romantização da escravidão e da Confederação.

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'Um Sonho Possível'

O livro de Michael Lewis foi um olhar aprofundado sobre o difícil caminho para o sucesso de Michael Oher. No entanto, a adaptação para o cinema, feita pelo diretor John Lee Hancock em 2009, foi criticada por colocar a personagem de Sandra Bullock no centro de um conto alternativo de salvador branco.

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'Beleza Americana'

O Oscar de Melhor Filme foi vencido por uma história onde o personagem de Kevin Spacey persegue e s-xualiza uma adolescente. Além das múltiplas alegações de agressão íntima do ator (incluindo incidentes de má conduta s-xual com menores), o filme já retratava políticas íntimas questionáveis.

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'Blade Runner'

Embora ainda seja considerado um clássico cult, muitas pessoas hoje se sentem desconfortáveis assistindo o personagem de Deckard essencialmente se forçar a Rachael enquanto ela tenta rejeitá-lo.

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'Quero Ser Grande'

Se você reassistir esta comédia de Tom Hanks dos anos 80 sobre uma criança de 12 anos que acorda como um cara de 30, é difícil não ficar incomodado com o fato de que uma mente de 12 anos de idade tem relações íntimas com uma mulher adulta.

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'Mulher Nota 1000'

Um ex-clássico cult, este filme foi desde então chamado de "pouco mais do que uma fantasia masculina misógina". Afinal, é sobre dois caras nerds que criam a mulher "perfeita" que fará o que quiserem.

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Franquia '007'

Exemplos de filmes que envelheceram mal são os da franquia James Bond. Cary Fukunaga, o diretor do mais recente filme de Bond, '007 - Sem Tempo para Morrer', afirmou que o comportamento do amado espião em alguns dos filmes mais antigos beira a agressão s-xual. Particularmente, diz ele, nos filmes onde Sean Connery interpreta James Bond, como '007 contra Goldfinger' (1964) e '007 Contra a Chantagem Atômica' (1965). Ele mencionou esses filmes em uma entrevista recente, lembrando de uma cena onde Bond está mais ou menos forçando-se a uma mulher, mesmo ela protestando. "Isso não funcionaria hoje", disse o diretor.

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'Gatinhas & Gatões'

Embora este filme de John Hughes tenha sido um enorme sucesso tanto para Molly Ringwald quanto para os anos 80, agora é amplamente criticado: o principal interesse amoroso é um acessório para agressão s-xual cometida por Ted, que viola uma garota fortemente embriagada. Até a estrela, Molly Ringwald, criticou o filme.

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'A Vingança dos Nerds'

Muitos admiravam este filme por ajudar os nerds a se sentirem "vistos" em Hollywood, mas a trama de agressão s-xual, o estereótipo asiático racista e a homofobia que o filme parecia tolerar não fazem nenhum favor aos nerds.

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'Ela É Demais'

Se a gente olhar além da nostalgia, este clássico dos anos 90 é sobre um cara (Freddie Prinze Jr.) que faz uma aposta de que ele pode transformar uma garota "pouco atraente" em uma linda rainha do baile, baseando-se em sua ideia de como uma mulher deve parecer e agir. Sem mencionar a tentativa de agressão s-xual que é mostrada como uma piada...

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'Procura-se Amy'

O roteirista-diretor Kevin Smith dominou o cenário indie dos anos 90, mas este filme sobre um homem (Ben Affleck) perseguindo uma lésbica assumida, não respeitando sua sexualidade e perpetuando a ideia prejudicial de que uma lésbica pode ser "transformada em heterossexual", pode ficar difícil de assistir.

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'Coração Valente'

O filme foi recebido pela primeira vez com aclamação da crítica e sucesso de bilheteria, mas, ao longo dos anos, tornou-se mais conhecido por suas muitas imprecisões históricas e brincadeirinhas. Dá até para ver um carro no fundo de uma das cenas de batalha.

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'Simplesmente Amor'

Este clássico de Natal apresenta muitas histórias preocupantes em que os homens detêm todo o poder. Numa delas, o primeiro-ministro demite Natalie depois que ela é aparentemente apalpada pelo presidente dos EUA. Há também a grosseria de Mark porque ele está apaixonado pela esposa de seu amigo. Outra polêmica também é sobre a cena em que mulheres americanas participam de uma orgia com Colin por causa de seu sotaque.

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'Ace Ventura - Um Detetive Diferente'

A comédia que lançou a carreira de Jim Carrey tem sido chamada de extremamente ofensiva e homofóbica. O clímax do filme mostra Ventura despindo a libidinosa Tenente Einhorn para expô-la como uma mulher trans. A sequência dessa cena mostra uma onda de homens vomitando em pânico homofóbico e transfóbico.

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'Último Tango em Paris'

O drama e-ótico de Bernardo Bertolucci de 1972, sobre a relação de um empresário americano com uma parisiense muito mais jovem, já era difícil de assistir. Agora que sabemos que Bertolucci e Marlon Brando conspiraram para filmar uma cena de s-xo não consensual sem contar a Maria Schneider, a coisa fica ainda mais complicada.

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'O Diabo Veste Prada'

Embora esse filme ainda deva ser aplaudido por seu foco em mulheres bem-sucedidas e pelo desempenho de Meryl Streep, as mulheres ainda são vistas como vilãs por seu trabalho duro, colocadas umas contra as outras e a personagem de Anne Hathaway tem que ficar se desculpando com o então namorado por se concentrar em sua carreira.

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'Contato de Risco'

Alguns anos depois de 'Procura-se Amy', Ben Affleck estrelou mais um filme em que seu personagem, além de parecer machista e homofóbico, tenta "transformar uma lésbica em hétero".

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'Um convidado bem trapalhão'

Nesta comédia cult, amplamente elogiada por seu humor em 1968, é inevitável perceber que Peter Sellers está com o rosto colorido de marrom e usando um sotaque indiano desconfortável. Muitos argumentam que o desajeitado Hrundi Bakshi não tinha malícia quando escreveu o personagem, mas nem mesmo o humor deste filme envelheceu bem.

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'Porky's - A Casa do Amor e do Riso'

O filme foi um grande sucesso de bilheteria em 1982, mas olhando para ele agora, as personagens adolescentes femininas não são nada mais do que objetos s-xuais, existindo basicamente para tirar a roupa e serem vistas por um buraco na parede do vestiário.

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'A Última Noite de Boris Grushenko'

Este filme de 1975 mostrou o personagem de Woody Allen fazendo piadas extremamente íntimas sobre sua prima (interpretada por Diane Keaton), com quem ele se envolve romanticamente. Fica ainda mais difícil de digerir após as alegações da vida real de Allen.

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'Rastros de Ódio'

O western de John Ford de 1956, estrelado por John Wayne, é elogiado como um filme impressionante, mas o tratamento demonstrado aos indígenas americanos e a vontade do personagem de Wayne de matar a própria sobrinha porque ela dormiu com um homem comanche (ou foi abusada) é, no mínimo, inquietante.

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'O Guru do Amor'

Mike Myers interpreta um conselheiro espiritual da fé hindu, que ofendeu as pessoas em muitos níveis, desde a representação ultrajante da religião e uso de clichês e estereótipos desgastados até no nível de atuação.

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'Uma Escola Muito Louca'

Um adolescente mimado (C. Thomas Howell) posa como um jovem negro para conseguir uma bolsa de estudos em Harvard... Todo mundo sabe que blackface não é legal mesmo que seja "dos anos 80!".

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