Advogada diz que mulher agredida por policial no Metrô de SP está abalada e 'em pânico'

A vítima é uma mulher lésbica e carregava uma bandeira do movimento LGBTQIA+

© Reprodução

Justiça Violência 08/04/24 POR Folhapress

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - A mulher de 26 anos que foi agredida por um policial militar com um tapa no rosto na estação da Luz do Metrô de São Paulo, no sábado (6), está "muito abalada", de acordo com Ana Marques, advogada que a representa. Ela deve receber atendimento psicológico por conta da violência.

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Ainda não há detalhes sobre os fatos que levaram à agressão. A vítima é uma mulher lésbica e carregava uma bandeira do movimento LGBTQIA+.

"O que eu posso adiantar é que a vítima está muito abalada, muito chateada, muito sensível e em pânico com o que aconteceu, ela nunca tinha vivido isso", disse a advogada.

O PM foi flagrado dando um tapa no rosto da mulher, que estava no chão na estação da Luz. No vídeo, o policial, que está fardado, manda a mulher abaixar a mão, que pergunta o motivo. Em seguida, ela leva o tapa no rosto.

Segundo a advogada, já foi registrado um boletim de ocorrência sobre a agressão. "Nós vamos à Coordenadoria da Diversidade Sexual do Estado de São Paulo para fazer a denúncia oficial, dar as diretrizes todas do caso, deixando formalizada toda a questão", afirmou.

"A gente não pode aceitar tal conduta do policial, até porque a gente tem o policial como um educador, como uma pessoa de tanto respeito, fazer esse tipo de coisa, que abala demais. A gente entende que atrás de uma farda tem um ser humano, mas isso é inadmissível. Se ela tivesse cometido o pior erro, nem assim seria justificado, e ela não cometeu erro nenhum", acresentou.

A mulher e a advogada devem se encontrar pessoalmente pela primeira vez nesta segunda (8) para registrar a denúncia, bem como o exame de corpo de delito.

"Vou ter o primeiro encontro com a vítima agora ao vivo, ela já fez o BO, ela está com marcas pelo corpo todo, além da marca no rosto. A gente não sabe detalhes ainda do caso", disse.

A Subsecretaria de Política da Diversidade de Guarulhos, onde a vítima mora, conduz o caso com a advogada e afirmou que irá formalizar uma denúncia em conjunto com a Coordenadoria da Diversidade do Estado de São Paulo para apurar se houve discriminação por orientação sexual pelo policial militar.

A pasta diz ainda que irá encaminhar a vítima ao serviço de saúde do município para atendimento psicológico.

Em nota, a SSP (Secretaria da Segurança Pública) disse que lamenta o ocorrido e que o policial foi identificado e afastado. Afirmou ainda que a PM instaurou Inquérito Policial Militar (IPM) para apurar as circunstâncias dos fatos.

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