Israel não mostrou provas de elo de funcionários da ONU com ataques do Hamas, diz relatório

Em janeiro, autoridades israelenses acusaram 190 empregados da agência de envolvimento direto ou indireto nos atentados terroristas do Hamas em 7 de outubro de 2023

© Reuters

Mundo Guerra 22/04/24 POR Folhapress

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Uma investigação independente liderada por Catherine Colonna, ex-chanceler da França, afirma que Israel ainda não apresentou provas de ligação de funcionários da UNRWA, a agência da ONU para refugiados palestinos, com organizações terroristas.

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Em janeiro, autoridades israelenses acusaram 190 empregados da agência de envolvimento direto ou indireto nos atentados terroristas do Hamas em 7 de outubro de 2023, que levaram à atual guerra na Faixa de Gaza. Após a denúncia, a UNRWA disse ter demitido suspeitos, mas não informou suas identidades nem a quantidade de afastados.

Na ocasião, Philippe Lazzarini, comissário-geral da agência, declarou que uma investigação foi aberta e que qualquer funcionário ligado a atos de terrorismo seria responsabilizado, inclusive criminalmente.

A declaração não foi suficiente para os principais financiadores da agência. Logo depois, nove países, incluindo os principais doadores, EUA e Alemanha, suspenderam os repasses à organização em um contexto de grave crise humanitária em Gaza.

De acordo com o relatório solicitado pela própria ONU, a UNRWA sempre enviou listas de funcionários para o governo israelense, e os nomes eram sujeitos a veto por parte de Tel Aviv. Segundo a agência, Israel nunca compartilhou com a agência preocupação sobre eventuais ligações terroristas de nenhum dos funcionários apresentados nessas listas desde 2011, segundo o diário britânico The Guardian, que teve acesso ao documento.

Em nota, a ONU disse nesta segunda-feira que seu secretário-geral, António Guterres, havia aceitado recomendações do relatório. Com o aval de Guterres, a UNRWA vai estabelecer um plano de ação para implementar as medidas, que não foram especificadas.

De acordo com o Guardian, o relatório sugere várias maneiras por meio das quais a UNRWA pode melhorar a neutralidade de seus funcionários: expandir a capacidade de seu serviço de supervisão interna, administrar mais treinamentos presenciais e ter mais apoio dos países que fazem doações à agência. Segundo o jornal, os procedimentos da UNRWA já em vigor são mais rigorosos do que de outras instituições do mesmo nível.

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