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O app de relacionamento Tinder tem uma relação super especial com a Austrália: o país é sempre o escolhido quando a empresa quer testar alguma função nova para o aplicativo. Durante uma palestra em Londres, o CEO do Tinder, Sean Rad, explicou o motivo de tanta fidelidade ao país da Oceania.
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Segundo Rad, o fato de a ilha ficar distante do resto do mundo dificulta que as novidades se espalhem prematuramente. "Não há muita ciência atrás disso. A Austrália é muito longe de todos os outros lugares, então nãohá muita interferência. Claro que, se você for sair do país, é um problema", explicou ele ao jornal The Guardian.
Entre os recursos que foram testados na ilha estão o super-like e o "Tinder Blend", que mostra pessoas numa ordem que leva em conta quesitos como popularidade e distância. Nem todas as experiências são adotadas no resto do mundo.
O possibilidade de criar um match entre duas pessoas que já são amigas no Facebook, chamada "matchmaker", acabou sendo descartada. "Ele era muito popular apenas em um pequeno grupo da nossa audiência, mas decidimos removê-lo por que nossa política interna diz que se nossa base de usuários não gosta de algo, nós o removemos", disse o CEO.