Brasil e Argentina discordam sobre cotas em acordo automotivo

O governo brasileiro afirma que é possível avançar em questões como as cotas de exportação e importação. O país vizinho, no entanto, diz que é pouco provável que haja grandes mudanças

© Reuters

Economia Comex 25/04/16 POR Notícias Ao Minuto

O Brasil e a Argentina esperam renovar o acordo automotivo que expira em 30 de junho, mas ainda não chegaram a um acordo sobre fazer ou não alteração nas regras atuais.

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O governo brasileiro afirma que é possível avançar em questões como as cotas de exportação e importação. O país vizinho, no entanto, diz que é pouco provável que haja grandes mudanças.

Representantes dos dois governos se reuniram nesta segunda-feira (25) em Brasília para a primeira reunião da Comissão Bilateral Brasil-Argentina, que discute esse e outros temas nas relações comerciais dos dois países.

O ministro Armando Monteiro (Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior) disse que algumas mudanças poderão e deverão ser examinadas em relação à questão automotiva. "Alguns pequenos ajustes serão discutidos", afirmou.

Monteiro defendeu, por exemplo, a possibilidade de ampliação das chamadas cotas flex, que permitem ao Brasil vender sem pagar imposto o equivalente a US$ 1,5 para a Argentina em troca de cada US$ 1 que compra do principal sócio do Mercosul.

O ministro da Produção da Argentina, Francisco Cabrera, disse que o país vizinho está aberto para discussões, mas que há muita preocupação em relação ao nível de emprego na indústria do país vizinho, que também tem sido afetada pela crise brasileira.

Mais de 50% das exportações industriais do país vão para o Brasil, e a redução desse fluxo comercial afeta especialmente as montadoras na Argentina.

"Vamos ser muito cuidadosos no curto prazo. Não vamos modificar esses índices", afirmou Cabrera ao ser questionado sobre a questão das cotas.

Monteiro disse ainda que o Brasil busca uma sinalização sobre um acordo de livre comércio no setor automotivo entre os dois países no futuro. Destacou que ambos fecharam questão nesse sentido com o México, mas não entre si.

Cabrera afirmou que foi criado um comitê para debater a renovação, que contará agora com a presença de representantes do setor privado. Disse ainda que o objetivo é traçar uma convergência nas estratégias produtiva e comercial para criar uma plataforma conjunta que seja competitiva no mercado internacional. Não falou, no entanto, sobre a questão do livre comércio. Com informações da Folhapress.

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