Temer estuda corte de gastos e pente-fino em programas sociais

O comando peemedebista defende a necessidade de fixação de uma idade mínima para aposentadoria, proposta que enfrenta resistência entre as centrais sindicais

© Reuters

Política Eventual governo 28/04/16 POR Folhapress

Nos primeiros dois meses à frente da Presidência da República, caso a presidente Dilma Rousseff seja afastada temporariamente do cargo, o vice-presidente Michel Temer pretende adotar medidas econômicas de curto prazo para tentar recuperar o desempenho da economia e a credibilidade do governo junto ao mercado.

PUB

Em um esforço de corte de custos, o peemedebista quer reduzir de 32 para 25 o número de ministérios e avalia um pente-fino geral nos gastos governamentais para avaliação de suas demandas e impactos, incluindo programas sociais como o Bolsa Família e o Minha Casa, Minha Vida.

Como previsto no programa governamental "Ponte para o Futuro", elaborado pelo vice-presidente, a ideia é constatar se as atuais iniciativas e medidas estão atendendo seus objetivos iniciais e o público alvo para os quais foram criadas. O pente-fino deverá se estender também para alugueis, fornecedores e pessoal.

Além disso, a equipe do peemedebista quer fixar um teto para as despesas de custeio, mas não foi definido ainda o critério para o limite. No "Ponte para o Futuro", há previsão de que ele seja estabelecido por meio de lei e seja inferior ao crescimento do PIB (Produto Interno Bruto).

No período, a ideia é também iniciar no Congresso Nacional uma discussão sobre a realização de reformas previdenciária e trabalhista, que deverão ser efetuadas, contudo, em um segundo momento da gestão interina.

O comando peemedebista defende a necessidade de fixação de uma idade mínima para aposentadoria, proposta que enfrenta resistência entre as centrais sindicais.

Para evitar um desgaste de partida, Temer defende que a questão seja melhor discutida antes do envio de uma proposta ao Congresso Nacional.

O peemedebista também pretende criar um programa de concessões e privatizações, que será gerido pelo ex-ministro Moreira Franco, que deverá ocupar cargo de assessor especial.

Nas palavras de um aliado do peemedebista, o vice-presidente precisará logo de cara mostrar que fará mudanças efetivas e que fará uma gestão superior a de Dilma. Além disso, terá de aproveitar uma espécie de "lua de mel" com o Congresso Nacional.

Nos cálculos do grupo do peemedebista, nos primeiros 60 dias, será possível contar com uma base aliada de cerca de 400 deputados federais e 56 senadores, quantidade que poderá ser reduzida caso o governo não consiga estabilizar a economia. Com informações da Folhapress.

PARTILHE ESTA NOTÍCIA

RECOMENDADOS

politica CHUVA-RS Há 7 Horas

Mortes pelas chuvas chegam a 75 e governador fala em 'Plano Marshall'

justica Santos Há 12 Horas

Homem é flagrado abusando sexualmente de moradora em situação de rua

mundo Miami Há 16 Horas

Saco com é cobras encontrado nas calças de passageiro em aeroporto

fama MADONNA-RIO Há 15 Horas

Madonna fez da praia de Copacabana a maior pista de dança do mundo

fama MADONNA-RIO Há 10 Horas

Madonna posta vídeo abraçada com Pabllo Vittar e agradece ao Brasil

fama Bruce Willis Há 16 Horas

Após diagnóstico de demência, como está Bruce Willis?

fama BERNARD-HILL Há 9 Horas

Morre Bernard Hill, que atuou em 'Titanic' e 'Senhor dos Anéis', aos 79 anos

brasil Rio Grande do Sul Há 12 Horas

Loja da Havan fica debaixo d'água em Lajeado, no Rio Grande do Sul

fama Rio de Janeiro Há 16 Horas

Madonna encerra show histórico em Copacabana com homenagem a Michael Jackson

brasil CHUVA-RS Há 9 Horas

Nível recorde do Guaíba coloca Porto Alegre em alerta de 'inundação severa'