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Para o delegado responsável pelo caso da morte da transexual Luana Biersack, 14 anos, o crime foi causado por homofobia. "As investigações mostraram que não houve motivo nenhum para matarem a vítima, a não ser por preconceito. Teve agressão e violência antes da morte. A causa principal, pelo que observamos, é mesmo por intolerância", disse José Aparecido Jacovós.
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Quatro adolescentes são suspeitos do crime, segundo informações do G1. Dois deles foram internados no Centro de Socioeducação de Apuracana por crimes homólogis a homicídio e ocultação de cadáver. Os outros dois menores foram liberados porque colaboraram com a investigação e não participaram diretamente na morte de Luana.
A jovem levou chutes e socos e, em seguida, foi morta por afogamento depois de ter relações sexuais com um dos suspeitos. O corpo foi jogado numa represa. Luana já havia relatado ameaças pelo Facebook. A adolescente também teria sido abusada por um conselheiro tutelar de Borrazópolis (PR) que está foragido. No entanto, a polícia descarta ligação entre os dois casos.