Delcídio pede anulação de gravação com Cerveró

O senador ainda pede a advertência em vez de cassação

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Política Solicitação 30/04/16 POR Notícias Ao Minuto

O senador Delcídio de Amaral (Sem partido-MS), nas alegações finais apresentadas ao Conselho de Ética na noite de sexta-feira (28), pediu a anulação da gravação em que aparece planejando a fuga do ex-diretor de Internacional da Petrobras Nestor Cerveró, um dos principais delatores da Operação Lava Jato.  

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O político ainda pediu que a pena aplicada a ele não seja a cassação, mas somente uma advertência ou afastamento temporário do Senado, segundo o Extra. 

No documento, Delcídio tenta novamente vincular o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva à conversa que teve com o filho do ex-presidente da estatal, Bernardo Cerveró, base da acusação que o levou à prisão entre 25 de novembro do ano passado e 20 de fevereiro deste ano.  

No entanto, o senador não explica como Lula o teria convencido a procurar o filho de Cerveró, oferecer dinheiro e tramar a fuga do delator. O relatório, que recomenda a cassação de Delcídio, deverá ser votado na terça-feira (3). 

Para a defesa do político, o Conselho de Ética deve desconsiderar a gravação das conversas de Delcídio com Bernardo porque se trata de uma prova imprestável. O filho de Cerveró não poderia ter gravado a conversa e depois apresentá-la como prova.  

"O único elemento de prova que pretende lastrear a malsinada imputação vertida na confusa e fantasiosa representação é um documento apócrifo – mais do que apócrifo, anônimo – que se autodenomina de degravação", dizem os advogados. 

Na conversa que teve com Bernardo Cerveró, o assessor Diogo Ferreira e o advogado Edson Ribeiro, Delcídio sugere tirar Nestor Cerveró da prisão, mandá-lo para a Espanha e bancar uma ajuda de custo para a família do delator. Essa trama deu base a prisão e ao pedido de cassação do mandato do senador. 

A defesa diz que Delcídio procurou Bernardo porque tinha proximidade com a família de Cerveró e também para atender a um pedido de Lula em favor do amigo, o empresário José Carlos Bumlai. O empresário foi um dos denunciados na delação de Cerveró. 

O senador garante que, na fase das conversas preliminares, foram repassados R$ 250 mil para a família de Cerveró. O dinheiro teria sido providenciado por um filho de Bumlai. Caso a gravação e a representação não sejam anulados, Delcídio pede Randolfe seja impedido de votar. 

"A propósito, o senador Randolfe que tem sido muito candente em suas ponderações no Conselho de Ética, mais do que subjetivamente suspeito, é objetivamente impedido de deliberar das votações do vertente caso", sustentam os advogados. 

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