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Muito questionado sobre a possibilidade de o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, assumir o posto de presidente da República, em função da agenda internacional que Michel Temer pode ter no futuro, o vice-presidente tem afirmado a interlocutores que, se assumir interinamente o governo, não fará viagens internacionais no curto prazo.
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"Nessa situação, vou ficar no país", disse Temer a um interlocutor, segundo o G1.
A esperança entre aliados do peemedebista é que haja uma breve definição do Supremo Tribunal Federal (STF) ou sobre o afastamento de Cunha ou sobre a impossibilidade de um réu assumir a Presidência da República. O presidente da Câmara é réu na Operação Lava Jato.
A intenção de Temer é de viajar para uma reunião internacional que deve ocorrer em meados de junho em Nova York. Ele acredita que esta viagem é relevante para passar uma imagem de mudança no rumo da economia brasileira frente ao mercado internacional e tentar transmitir credibilidade. Todavia, o vice tem consciência que seria complicado viajar e deixar Cunha em seu lugar.