Veja mitos e verdades sobre o uso de medicamentos isentos de prescrição

São recorrentes as dúvidas a respeito do uso correto dos MIPs, uma vez que não precisam de receita para serem comprados. Descubra mais sobre estes tipos de remédios, tão comuns nas casas

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Lifestyle Remédio 16/05/16 POR Notícias Ao Minuto

Apesar de estarem cercados de mitos a respeito de seu uso correto e finalidade, os medicamentos isentos de prescrição (MIP, conhecidos mundialmente como OTC) são importantes aliados para tratar problemas menores, como dores de cabeça, resfriados e má digestão, além de exercerem um papel social e econômico importante, ao desafogarem o sistema de saúde.

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São recorrentes as dúvidas a respeito do uso correto dos MIPs, uma vez que não precisam de receita para serem comprados. Ainda assim, esses medicamentos são, muitas vezes e erroneamente, relacionados ao uso indiscriminado e à automedicação. Por esse motivo, a ABIMIP – Associação Brasileira da Indústria de Medicamentos Isentos de Prescrição – esclarece o consumidor a respeito do uso correto e consciente desses medicamentos. Veja mitos e verdades a respeito dos MIPs.

Consumir medicamentos sem prescrição é automedicação e é perigoso: MITO

O termo automedicação é utilizado no Brasil de uma forma diferente do resto do mundo. Aqui o termo é confundido com a autoprescrição, que é a prática (incorreta) de comprar e utilizar remédios tarjados sem a receita/prescrição de um médico. Por isso, define-se a utilização responsável dos MIPs como sendo uma prática de autocuidado, que está alinhada com a classificação da OMS (Organização Mundial da Saúde).

Além disso, para que um medicamento seja aprovado pelas autoridades sanitárias como MIP, deve ter um alto perfil de eficácia e, principalmente, segurança, que envolve características como baixo potencial de toxicidade e risco (mau uso/abuso/intoxicação), reações adversas com causalidades conhecidas e reversíveis após a sua suspensão, baixo potencial de interações (medicamentosa e alimentar) e período curto de utilização. Para que seu uso seja seguro e consciente, sempre que o consumidor optar por usar medicamentos isentos de prescrição, deve seguir as orientações da bula e rotulagem e ter em mente que, se os sintomas persistirem, a suspensão do medicamento deve ser imediata e um médico deve ser procurado. Por fim, não existem registros de uso de medicamento sem prescrição por impulso. O consumidor usa MIPs somente quando apresenta algum sintoma ou problema.

Por serem isentos de prescrição, os MIPs podem ser usados sem orientação: MITO

O farmacêutico é o profissional mais indicado para orientar o consumidor quanto aos benefícios e efeitos adversos dos MIPs, nas farmácias e drogarias. Ele tem o papel de informar quanto à forma de administração (posologia), duração do tratamento, modo de ação do medicamento e possíveis reações adversas, contraindicações e interações com outros medicamentos e/ou alimentos. Também cabe ao farmacêutico orientar o consumidor a recorrer ao médico, caso os sintomas persistam. A propaganda informativa e as campanhas de conscientização e educativas também são iniciativas positivas para que a população tenha conhecimento e segurança para exercer seu autocuidado e possa tomar decisões conscientes sobre sua saúde.

A ABIMIP também estipulou quatro regras para o uso responsável dos MIPs. São elas: 1. Cuidar sozinho apenas de pequenos males ou sintomas menores, já diagnosticados ou conhecidos. 2. Escolher somente medicamentos isentos de prescrição médica, de preferência com a ajuda de um farmacêutico. 3. Ler sempre as informações da embalagem do produto antes de tomá-lo. 4. Parar de tomar o medicamento, se os sintomas persistirem. Neste caso, o médico deverá ser consultado.

MIPs são os medicamentos que ficam fora do balcão das farmácias: VERDADE

Todos os medicamentos deveriam ser tarjados: MITO

Entre os benefícios que os MIPs oferecem aos consumidores, está o conforto, já que não há necessidade de o usuário ir a um serviço de saúde para tratar-se de um sintoma conhecido. O uso consciente desses medicamentos também age sobre a qualidade de vida e sobre o direito assegurado ao usuário de atuar sobre a própria saúde.  

MIPs não possuem bula: MITO

Alguns dos medicamentos isentos de prescrição são comercializados em cartelas, o que faz com que muitos consumidores achem que eles não possuem bulas, faltando, portanto, trazem informações sobre finalidade, forma de administração, entre outras. Mas o que eles nem sempre sabem é que, para esses MIPs vendidos em cartelas, podem exigir a bula, que deverá estar disponível na farmácia, segundo as regras da Anvisa. Se, mesmo assim, o consumidor tiver dúvidas quanto à finalidade e ao modo de utilização de um MIP, ele também pode pedir auxílio ao farmacêutico.

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