CNJ arquiva pedidos de petistas para investigação de Moro

As ações rejeitadas foram apresentadas pela bancada do PT na Câmara, por senadores alinhados com o governo Dilma e um advogado de Santa Catarina

© Reprodução

Política Conselho 16/05/16 POR Folhapress

 A corregedora do CNJ (Conselho Nacional de Justiça), ministra Nancy Andrighi, arquivou nesta segunda-feira (16) três representações que pediam a investigação do juiz Sergio Moro por supostas infrações disciplinares na condução da Lava Jato.

PUB

As ações rejeitadas foram apresentadas pela bancada do PT na Câmara, por senadores alinhados com o governo Dilma e um advogado de Santa Catarina.Os pedidos foram protocolados após a condução coercitiva do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em março, quando foi levado para prestar depoimento na Lava Jato.

As representações tratavam basicamente de três pontos: as interceptações telefônicas da Lava Jato feitas do ex-presidente Lula e pessoas próximas -que alcançaram a presidente afastada Dilma Rousseff, a divulgação dos grampos e o horário da gravação de conversa fora de autorização da Justiça.

A ministra avaliou que o CNJ fica impossibilitado de atuar sobre a alegação de que o grampo de Lula teria sido irregular porque Moro teria usurpado competência do STF, uma vez que Dilma tem foro privilegiado e só poderia ter sido investigada com autorização do tribunal. Isso porque o caso já está em análise pelo próprio Supremo.

Em um dos grampos, a presidente foi flagrada avisando que mandaria o termo de posse na Casa Civil para Lula. A conversa ocorreu em meio ao receio de petistas de que o ex-presidente pudesse ser alvo de pedido de prisão por Moro.

Na época, o Planalto negou e argumentou que o termo foi enviado em caso de Lula não poder comparecer a posse e que as gravações foram ilegais porque ocorrem após a Justiça determinar o fim.

Sobre a questão do grampo ter sido realizado fora do horário permitido pela Justiça, Andrighi considerou que a Corregedoria não tem atribuição para invalidar atos processuais.

A ministra apontou ainda que a reclamação sobre o fato de Moro ter levantado o sigilo e divulgado os grampos está sendo tratada pela Corregedoria do Tribunal Regional Federal da 4ª Região, sendo que o entendimento é de que não cabem duas apurações paralelas.

Das 14 representações recebidas contra Moro desde março, o CNJ já arquivou oito ações -sendo quatro por problemas de documentos e quatro por improcedência do pedido. Outras seis processos sobre o juiz ainda aguardam avaliação da ministra.

Pelas regras do CNJ, que é o órgão com poder para investigar atos de magistrados, a ministra corregedora faz uma análise inicial de admissibilidade da representação.

Caso entenda que são admissíveis, ela apresenta o caso ao plenário e propõe abertura de uma investigação que precisa ser votada. Se aprovada, é nomeado um relator entre os 15 integrantes do Conselho.

Esse processo disciplinar pode ser arquivado ou levar a diversas penalidades ao juiz. Com informações da Folhapress.

PARTILHE ESTA NOTÍCIA

RECOMENDADOS

fama Anya-Taylor Jo 16/05/24

O vestido de princesa de Anya-Taylor Joy que encantou Cannes

esporte Óbito Há 22 Horas

Narrador Silvio Luiz morre aos 89 anos em São Paulo

politica Meio Ambiente Há 3 Horas

Vereador do PL diz que 'peso das árvores' causou tragédia climática no RS

fama LUCIANA-GIMENEZ Há 19 Horas

Luciana Gimenez comemora formatura do filho, Lucas Jagger, na Universidade de Nova York

mundo Aviões 16/05/24

Funcionário de aeroporto cai de avião na Indonésia após remoção de escada

esporte Ranking Há 12 Horas

Com Neymar, Forbes divulga lista dos atletas mais bem pagos do mundo

brasil CHUVA-RS Há 23 Horas

Aumenta para 151 o número de mortos na tragédia no Rio Grande do Sul

economia Educação 16/05/24

Governo propõe aumento de 13% a 31% a professores até 2026

mundo Streaming Há 18 Horas

Mãe detona quem critica filho gay: "Pior era se fosse homofóbico"

esporte Antero Greco Há 23 Horas

Antero Greco, comentarista da ESPN e ex-editor do Estadão, morre aos 69 anos