Dor de cabeça x enxaqueca: Conheça as diferenças

A cefaleia, popularmente conhecido com ‘dor de cabeça’, faz parte da rotina de cerca de 2% da população mundial, mas qual a diferença entre a dor e a enxaqueca?

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Lifestyle Saúde 28/05/16 POR Notícias ao Minuto

O Dr. Leandro Calia, membro da Academia Brasileira de Neurologia e da American Academy of Neurology, revelou à revista Saúde as principais diferenças entre as comuns dores de cabeça e as enxaquecas.

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As cefaleias, ou dores de cabeça comuns, podem ser classificadas em primárias - quando a dor é o problema em si e não há nenhuma doença ou condição de saúde que seja a causa da dor – ou secundárias - quando a dor é consequência de uma doença, como acontece em casos de gripe, sinusite, meningite ou tumor cerebral, por exemplo.

Como revela o especialista, a enxaqueca é um tipo de cefaleia primária. "Na verdade, existem mais de 150 tipos de cefaleias, classificadas internacionalmente e de forma padronizada em todos os países", explica. Para um diagnóstico mais preciso, "é necessário associar os critérios para cada tipo de cefaleia e analisar a história do paciente com exames físicos e laboratoriais", revela.

Quanto às causas, "no geral, a dor de cabeça ocorre do nada ou em consequência de alguma situação de estresse, mudança hormonal, alimentação, cansaço ou privação de sono", esclarece o médico.

Já as enxaquecassão estimuladas por "uma condição multifactorial, em que há uma predisposição genética sobre a qual diversos fatores ambientais interferem, tais como hábitos (sono, alimentação, atividade física) e condições clínicas e médicas (obesidade, abuso de cafeína, bruxismo, distúrbios psiquiátricos, dores crônicas nas costas)", diferencia o Dr. Calia.

Em casos de cefaleia, as dores podem surgir em qualquer região da cabeça, podendo ocorrer em ambos os lados. Enquanto as crises da enxaqueca crônica são caracterizadas por dor latejante, de intensidade moderada a forte e com predominância num lado da cabeça, embora também possa ocorrer bilateralmente. Geralmente, são seguidas de náuseas, vômitos, sensibilidade à luz (fotofobia) e ao som (fonofobia).

Embora a doença não tenha cura, existem tratamentos à base de fármacos para o controle das crises, seja para prevenir e inibir os episódios ou para controlar a dor durante a crise está instalada. 

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