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O ministro do Planejamento, Romero Jucá, afirmou nesta segunda-feira (23) que está "tranquilo" em relação ao teor das conversas divulgadas pelo jornal Folha de S. Paulo, em que ele fala em "estancar a sangria" da Operação Lava Jato. No entanto, no mesmo dia, pediu licença do cargo alegando que não querer que o caso atrapalhe o novo governo.
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Após a repercussão do vazamento do áudio, o Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB) divulgou uma nota em seu site oficial:
"Não existe nos diálogos nenhuma acusação ao PSDB e aos senadores citados. No que diz respeito à menção à eleição do senador Aécio Neves para presidente da Câmara dos Deputados, em 2001, ela se refere ao entendimento político pelo qual o PSDB apoiou o candidato do PMDB para presidente do Senado e o PMDB apoiou o candidato do PSDB para presidente da Câmara. Entendimento legitimo, feito de forma correta e amplamente acompanhado pela imprensa na época".