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Atletas de alta performance e qualidade, como Neymar, craque do Barcelona, utilizam apenas uma pequena parte do cérebro quando estão em ação, porém, com uma eficiência acima da média.
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Segundo a Folha de S. Paulo, o treinamento constante aciona no córtex a camada mais externa do cérebro, potencializando apenas as regiões necessárias para a realização de um movimento específico em uma situação específica. "Os craques ativam uma área cerebral menor, mas com muita qualidade", explica Paula Fernandes, psicóloga especialista em esporte Universidade Estadual de Campinas, à reportagem.
É como se Neymar tivesse os caminhos do futebol registrados no cérebro. Pelo menos é isso o que aponta um estudo publicado em 2014 no jornal científico "Frontiers in Human Neuroscience".
Cientistas japoneses compararam o cérebro do jogador ao de três jogadores espanhóis da segunda divisão, dois nadadores e um atleta amador, com todos executando movimentos com os pés, como se estivessem driblando um adversário.
O resultado mostrou que o brasileiro aciona uma área do córtex bem menor do que a acionada pelos outros atletas profissionais. Em relação ao amador, o teste mostrou que Neymar ativa uma área que corresponde a menos de 10% da utilizada pelo amador.