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Desenvolvido pelo Grupo e Redes de Computadores (GRC) da Universidade Politécnica de Valência (UPV), este instrumento é composto por um ou mais sensores capazes de medir diferentes poluentes no ar, com as coordenadas e o momento da captura. Além disso possui um sistema de comunicações integrado e de servidores na nuvem.
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Pode ser transportado ou instalado rapidamente em qualquer veículo, "sendo a bicicleta a opção mais flexível e ecológica", afirmaram à EFE fontes da UPV.
Carlos Tavares, investigador do GRC e subdiretor do Departamento de Informática de Sistemas e Computadores (Disca) da universidade, assinala que, aproveitando a rede de transporte público existente, este eco-sensor permitiria maximizar o controle do meio ambiente nas cidades com um custo mínimo.
Quanto ao funcionamento, o investigador destaca a sua simplicidade: "basta iniciar o aplicativo para começar a monitorar a cidade".
Uma vez que os dados são carregados, o sistema gera automaticamente, a partir de dados registrados por terminais de vários usuários, os mapas de poluição detalhados da área estudada.
"Se o número de usuários for elevado, podemos ter mapas de poluição completos e atualizados quase instantaneamente", diz o investigador da UPV.
Além de permitir conhecer com detalhe que zonas de uma cidade estão mais poluídas, o eco-sensor poderá ser uma ferramenta útil para aplicar restrições de tráfego em zonas que atinjam valores críticos.