Capitão argentino analisa adversários e pede atenção com o Brasil

Gastón Revol diz que rival sul-americano é um time teoricamente frágil, mas versão disputada nos Jogos facilita a vida dos azarões

© Getty Images/Gallo Images/Stringer

Esporte Rugby 29/06/16 POR Notícias Ao Minuto

A definição dos grupos do rugby de 7 nos Jogos Rio 2016 não facilitou a vida da Argentina, que enfrenta três adversários complicados: a seleção de Fiji, favorita ao título, o Brasil, que joga em casa, e a ascendente equipe dos Estados Unidos. Ainda assim, o capitão Gastón Revol está otimista quanto às chances de o time subir no pódio no Estádio de Deodoro, onde acontece a competição entre os dias 6 e 11 de agosto.

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Dos três rivais, o Brasil é quem menos preocupa o capitão argentino. "Teoricamente é um time frágil no continente, mas precisamos de atenção. No rugby de 7 as surpresas sempre podem acontecer", analisou Revol.

No retrospecto recente, a vantagem é dos argentinos, que venceram os três últimos duelos contra os brasileiros. O mais importante nos Jogos Pan-Americanos Toronto 2015, quando o resultado foi de 19 a 7. Nos outros dois, 35 a 5, em Vancouver, e 28 a 7, em Londres. 

Fiji, ao contrário, é quem mais preocupa. "O time é muito bom e tem o país todo na expectativa de uma medalha. Contam com grandes jogadores e foram campeões das últimas duas edições do torneio World Rugby Sevens Series", disse Revol. "Mas já os conhecemos e sabemos como enfrentá-los. O jogo deles é muito desorganizado, confiam demais na individualidade, no um contra um. Se conseguirmos neutralizar isso, iremos bem."

Só que os números não ilustram a confiança do capitão. No último Circuito Mundial, a Argentina enfrentou Fiji cinco vezes e perdeu todas. Inclusive, nos dois primeiros jogos os argentinos sequer conseguiram pontuar. Mas essa diferença diminuiu bastante nas partidas mais recentes, com vitórias de Fiji por 19 a 14, em Sydney, e 15 a 12, em Las Vegas.

Os Estados Unidos também não são novidade para o argentino. "É uma das equipes que mais cresceu nos últimos anos. Os jogadores são fortes, rápidos e habilidosos. Eles formaram uma boa equipe, mas sabemos o que precisamos fazer", analisou Revol, que destaca dois talentos individuais americanos: "Carlin Isles e Perry Baker, que voam em campo".

Nesse caso, o retrospecto foi equilibrado na temporada 2015/16, com uma vitória para cada lado.

O rugby fez parte do programa Olímpico em Paris 1900, Londres 1908, Antuérpia 1920 e Paris 1924, na versão de 15 jogadores e com no máximo três equipes em cada torneio. Os Jogos Rio 2016 marcam o retorno da modalidade após 92 anos, mas na versão com sete jogadores. São 12 equipes na disputa, sendo que passam à fase final os dois líderes de cada grupo mais dois terceiros colocados. Os jogos têm dois tempos de sete minutos, e a final terá dois tempos de dez minutos.

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